“1992” final explicado – Quem era o assassino?
"1992" é a série da Netflix cheia de reviravoltas que está no top 10, e se você perdeu algum detalhe do final, nós te explicamos.
Se você chegou até aqui depois de maratonar 1992 na Netflix, deve estar com algumas perguntas na cabeça: afinal, o que foi tudo aquilo no final?
Vamos destrinchar tudo e explicar quem era o assassino, suas motivações e o papel que cada personagem desempenhou no final dessa história intensa.
Enredo de “1992”
A trama começa com Amparo, uma mulher que está convencida de que a morte do marido não foi um simples acidente.
Decidida a descobrir a verdade, ela cruza o caminho de Richi, um ex-policial que perdeu a credibilidade por conta do alcoolismo, mas vê nessa investigação uma chance de se redimir. Juntos, eles começam a investigar uma série de assassinatos que têm algo em comum: as vítimas foram queimadas vivas.
Esses crimes estão conectados a um evento que ocorreu há décadas, durante a Expo 92, uma grande exposição internacional realizada na Espanha.
Os assassinatos começam a revelar os segredos obscuros de um grupo poderoso: os membros do comitê organizador da Expo. Logo fica claro que essas mortes não são aleatórias. Existe um padrão, e as vítimas parecem estar pagando por algo que aconteceu no passado.
Final de “1992”: quem era o assassino e por que ele matava
Amparo e Richi descobrem que a raiz de tudo está na morte de Margarita, uma mulher que trabalhava como acompanhante e foi assassinada durante uma festa privada organizada pelos membros do comitê da Expo.
Um dos membros, Esteban Palacios, acabou matando Margarita em um ato de violência. Para encobrir o crime, os outros membros do comitê tomaram medidas extremas: esconderam o corpo no navio da Expo e, em seguida, explodiram a embarcação, simulando um ataque terrorista.
Essa explosão fazia parte de um esquema maior. Os membros do comitê criaram uma farsa, dizendo que um chantagista estava ameaçando a Expo para extorquir dinheiro do governo.
Além da explosão do navio, eles incendiaram o pavilhão da exposição, reforçando a ideia de que estavam sendo atacados. O dinheiro obtido foi usado para pagar o chefe de segurança da Expo, que ajudou a encobrir o assassinato de Margarita.
Ao encobrirem a morte, o que ninguém esperava é que Victor, o filho de Margarita, estivesse presente no incêndio do navio. Ele tentou salvar sua mãe, mas sofreu queimaduras graves. Décadas depois, ele decidiu se vingar.
Assim, no desenrolar da investigação, Amparo e Richi descobrem que o assassino do Lança Chamas é Victor.
Ele decidiu fazer justiça com as próprias mãos, matando os responsáveis pela morte de sua mãe da mesma forma que ela morreu – com fogo.
Mas Victor não agiu sozinho. Durante a série, fica claro que ele foi manipulado por Fernando Victoria, um dos membros do comitê da Expo.
Fernando, enfrentando sérios problemas financeiros, usou Victor para executar os assassinatos enquanto ele próprio enviava cartas de ameaça às vítimas, exigindo resgates milionários.
Fernando convenceu Victor de que ele estava fazendo justiça pela morte de Margarita, mas, na verdade, Fernando estava apenas lucrando com a situação.
O confronto final acontece entre Victor e Esteban Palacios, o último membro do comitê ainda vivo. Esteban, desesperado, tenta escapar pagando o resgate exigido por Fernando, mas isso não é suficiente para salvá-lo. Victor invade sua mansão e o mata com seu lança-chamas, encerrando sua vingança.
Um desfecho para os investigadores
No final de 1992, após resolverem o caso, Amparo e Richi colocam um ponto final na investigação, mas cada um precisa lidar com os impactos pessoais de tudo o que descobriram.
Richi, que lutava contra o alcoolismo, encontra uma nova perspectiva para sua vida, enquanto Amparo decide tirar um tempo para si mesma e superar o luto pela perda do marido.