7 curiosidades incríveis sobre a adaptação de “Persuasão”, da Netflix
Já assistiu "Persuasão" no catálogo da Netflix? Confira 7 curiosidades incríveis sobre esse filme baseado no livro de Jane Austen.
Desde a última semana, quando a adaptação do livro “Persuasão“, de Jane Austen, estreou no catálogo da Netflix, o título tem estado em alta nas redes sociais. Estrelado por Dakota Johnson (A Filha Perdida; Cinquenta Tons de Cinza), a produção busca apresentar uma visão mais contemporânea e atualizada da história clássica que todos já conhecem – e suas repercussões positivas e negativas têm sido suficientes para manter o título em alta.
Se você já teve a oportunidade de assistir “Persuasão” no catálogo do streaming e está em busca de algumas informações interessantes sobre a trama e seus bastidores, o Sobre Sagas selecionou uma série de curiosidades que podem te fazer gostar – ou não – ainda mais do filme original. Confira:
Polêmicas desde o primeiro trailer
Atualmente, não é preciso ir muito longe para descobrir que um dos problemas que os fãs mais apontam em “Persuasão” é a falta de fidelidade ao livro original, escrito por Jane Austen no século 19. O que nem todos sabem, contudo, é que a diretora do filme teve tempo para se preparar para essa onda de críticas, já que o trailer oficial do filme já vinha despertando o ódio dos fãs da autora.
“Eu suspeito que o trailer provavelmente se inclina mais pela qualidade cômica do filme“, comentou a diretora. “Então eu realmente encorajaria as pessoas a assistirem ao filme e então ocorrerá uma conversa muito interessante sobre quais elementos da essência do livro foram mantidas na adaptação e onde nós fomos um pouco mais iconoclastas”, completou.
Erro histórico de “Persuasão”
Para além das questões que envolvem o ritmo do seu roteiro, um elemento que não deixou os fãs de história nada felizes foi a falta de sensibilidade histórica de alguns elementos do filme. Uma das cenas que chamou a atenção dos historiadores foi um desenho da personagem Mary, que se utilizada de um emoji ( 🙁 ) para escrever que está triste em uma carta. Representações parecidas com essa surgiram apenas em meados do século 20, sendo algo impossível de acontecer no século 19.
“Persuasão” é um divisor de opiniões
Desde que estreou no catálogo da Netflix, o filme “Persuasão” tem ficado reconhecido por dividir as opiniões da crítica especializada e do público. Com uma nota média de 5.1/10, o longa não foi aprovado por 69% da crítica do Rotten Tomatoes, um índice bastante alto para o gênero. Já entre os espectadores, o filme foi aprovado por 67% do público, consolidando sua ambiguidade e os debates entre os assinantes da plataforma.
Adaptação de frase repercutiu mal
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Diretora quis inserir pautas feministas no filme
Outro elemento que os fãs também devem ter notado e foi confirmado pela própria diretora foi a inserção de pensamentos feministas no contexto do filme. Ao tentar modernizar o clássico de Austen, o longa tentou apresentar uma versão “mais espetada e feminista de Anne”, dando mais independência à personagem principal e fazendo com que seus pensamentos próprio ganhassem ainda mais destaque.
Diversidade em “Persuasão”
Entre os pontos positivos da adaptação do livro, um dos elementos que o filme reaproveitou do sucesso de “Bridgerton” foi a inserção de personagens de cor em diversas posições de poder – o que pode não ser tão acurado historicamente, mas encontra uma justificativa poética na ideia de fazer com que todos os espectadores se sintam representados. “Isso permite que uma audiência muito maior sinta que pertence a esse mundo, e eles podem acessar essa história”, justificou a diretora.
Filme quebra a quarta parede
Outro recurso formal que é bastante utilizado em filmes e séries de comédia e também faz parte de “Persuasão” é a a famosa “quebra da quarta parede“. Isso ocorre todas as vezes que Anne Elliot foge um pouco de sua história para compartilhar suas opiniões com os espectadores do filme, fazendo com que eles se sintam parte dos acontecimentos.
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