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Bel-Air: 2 erros e 3 acertos do reboot do Star+ de ‘Um Maluco no Pedaço’

Listamos os principais acertos e erros de "Bel-Air", reboot de "Um Maluco no Pedaço". Confira se você concorda com a gente!


O reboot de Um Maluco no Pedaço, a série Bel-Air disponível no Star Plus, já é uma das séries mais assistidas do streaming, e nesse artigo a gente lista os principais erros e acertos da produção.

Lançada nos Estados Unidos em fevereiro desse ano pela Peacok, Bel-Air se mostrou uma surpresa bastante positiva para a maioria dos espectadores, especialmente para os fãs da comédia original.

Contando a mesma história e com os mesmos personagens da série clássica, a abordagem dramática desse reboot conseguiu conquistar muita gente e os pontos positivos da série são numerosos.

Apesar disso, como sabemos, nada é perfeito, e Bel-Air também tem seus pontos negativos.

Confira a seguir 3 acertos e 2 erros de Bel-Air.

Os Acertos de Bel-Air

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Vamos começar pelos acertos de Bel-Air que ficam em evidência durante toda a série e enchem os olhos.

Dar grande evidência ao que levou Will à Bel-Air

Na série original sabíamos que Will foi morar com os tios depois de ter problemas na Filadélfia, no entanto, esse acontecimento nunca é muito explorado.

Em Bel-Air, o incidente responsável pela mudança do protagonista é a força motriz da série com desdobramentos importantes nos arcos de vários personagens.

A nova produção usa o fato de forma inteligente, apresentando-o como um trauma constante com o qual Will precisa lidar, e também como um teste de caráter e de discursos, nem sempre do personagem principal.

A transformação de personalidades de Geoffrey e Jazz

Um dos grandes acertos de Bel-Air foi ter mudando quase que completamente as personalidades de Geoffrey, o mordomo da casa em Um Maluco no Pedaço, e Jazz, o melhor amigo de Will.

Acompanhando a atualidade, o antigo mordomo agora é o “administrador geral” da casa e chefe da segurança dos Banks, e sua liderança é evidente a cada aparição na série. Geoffrey não é um “empregado” e sim um tipo de “protetor” que sabe de tudo, de todos e tem um ar intimidador.

Já o antigo fanfarrão Jazz, surge como a voz sensata que Will precisa para se manter no caminho certo. Aquele amigo que faz as vezes de irmão mais velho e sempre tem um bom conselho para oferecer, sem perder boas tiradas.

O racismo estrutural

Um Maluco no Pedaço já abordava as questões do racismo de forma direta com um humor crítico irresistível, e em Bel-Air, o assunto é posto ainda mais em evidência. A camada dramática da série, coloca o dedo na ferida do chamado “racismo estrutural”, aquele que é bem menos direto e tão, ou mais, problemático.

Com Will e sua origem pobre, isso é mais direto, mas o reboot procura deixar ainda mais claro que nem todo o dinheiro dos Banks ou suas posições de poder, são suficientes para livrá-los do preconceito pela cor de pele.

Desde Hilary tendo dificuldade para conseguir um emprego que aceite sua forma de cozinhar, até Carlton “passando pano” para os colegas brancos com medo de ser posto de lado, Bel-Air aborda o racismo em diversas camadas.

Os Erros de Bel-Air

Os erros de Bel-Air chamam menos atenção do que os acertos, mas também existem. Confira dois deles.

Um episódio piloto fraco

Provavelmente o maior erro de Bel-Air é o seu primeiro episódio, aquele que pode decidir se alguém dá ou não continuidade à série.

Infelizmente o episódio piloto, apesar de apresentar o drama principal e todos os personagens importantes, não consegue mostrar de cara a profundidade da história e dos personagens, podendo, erroneamente, passar por uma série estereotipada.

Para os mais exigentes e sem paciência, isso pode fazer com que a história seja largada aí mesmo, fazendo com que muitos percam o primor que passa a ser apresentado logo em seu segundo episódio.

Alguns clichês narrativos

Por fim, como nada é perfeito, Bel-Air peca um pouco ao usar alguns clichês narrativos batidos.

Pais ricos querendo controlar a vida e carreira dos filhos, desavenças entre o primo rico e o primo pobre, disputa de interesse amoroso… são abordagens comuns (até demais) que também são usadas na série, e apesar de não serem um grande problema, poderiam ser usadas de forma mais original.

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E você, já assistiu o reboot de Um Maluco no Pedaço? O que você acrescentaria nessa nossa lista de erros e acertos de Bel-Air?

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Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.