A Última Casa: Filme de sucesso na Netflix foi banido em vários países. Entenda as polêmicas!
Entenda porque "A Última Casa", filme de terror que faz sucesso no catálogo da Netflix, foi banido de diversos países durante a estreia.
Desde a última semana, quando começou a ficar em alta no catálogo da Netflix, o filme de terror e suspense “A Última Casa” tem gerado diversas repercussões entre os assinantes da plataforma de streaming.
Dirigido pelo premiado cineasta Dennis Iliadis (Hardcore; Delirium), o filme lançado em 2009 gera polêmicas sempre que está em alta, e algumas de suas cenas inevitavelmente geram repulsa em parte considerável dos espectadores.
Baseado em um longa de mesmo nome lançado em 1972, a versão de 2009 – que está fazendo sucesso no streaming – herdou também parte de suas polêmicas, o que fez com que o título fosse banido de diversos países em sua estreia. Em alguns outros casos, o longa chegou a ter parte de suas cenas cortadas para que pudesse ser distribuído. Confira, a seguir, o que se sabe a esse respeito:
Entenda as polêmicas de “A Última Casa”:
Quem já assistiu ao filme já deve estar presumindo o motivo de tantas polêmicas que giram ao seu entorno, visto que a explicitude e a violência de sua própria premissa já deixa alguns espectadores relutantes com as ideias propostas pelo enredo – que retrata um abuso chocante e repulsivo.
O enredo acompanha o cotidiano da família Collingwood, que está passando as férias em uma casa de campo enquanto a filha adolescente do casal aproveita a liberdade de estar em casa sozinha. Tudo muda quando um grupo de fugitivos da prisão invadem a propriedade e abusa e assassina ela e sua amiga. Por uma coincidência, no processo de fuga, eles acabam pedindo refúgio na casa de campo dos pais da garota, que ao descobrirem o que ocorreu, embarcam em uma jornada de vingança.
A forma brutal e violenta como as adolescentes foram violentadas, contudo, continua gerando repercussões controversas para o file até os dias de hoje. Em sua versão original, os próprios produtores recomendaram que os espectadores continuassem repetindo “É apenas um filme, é apenas um filme” enquanto assistiam às sequências chocantes do longa.
É claro que, ao propor um remake do clássicos dos anos 70, diversos pontos controversos do enredo do original foram amenizados do seu roteiro, mas isso não foi suficiente para impedir que “A Última Casa” fosse banido de alguns países mais conservadores e, na maioria dos casos, fosse censurado pelas instituição regulamentadoras de classificação indicativa do país.
Na época de seu lançamento, foi bastante comum que exibidores pelo mundo exibissem “versões editadas” do material distribuído, retirando as sequências mais chocantes e deixando o filme menos explícito. No Brasil, o título foi registado pela ANCINE como não recomendado para menores de 18 anos, por conter “consumo de drogas, homicídio, tortura, violência e crueldade”.
Toda a controvérsia que envolve seu lançamento, contudo, pode acabar ter gerando um saldo positivo para o filme, que desperta a curiosidade dos espectadores. Nas bilheterias pelo mundo, “A Última Casa” arrecadou um valor 3x maior que seu orçamento de US$15 milhões, trazendo para os cofres de sua produtora o valor de US$46 milhões somados os valores internacionais.
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