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Jessica Watson quebra o silêncio sobre doença retratada em “Destemida”: “Muitas pessoas podem se conectar”

Em uma entrevista recente, a verdadeira Jessica Watson, de "Destemida", comentou sobre os desafios de ser disléxica em alto-mar.


Durante os últimos meses, tem se tornado cada vez mais comum que filmes baseados em histórias reais se destaquem na Netflix. Nesse sentido, Destemida” é a nova aposta da plataforma de streaming.

A princípio, o filme é uma adaptação da vida de Jessica Watson, garota que aos 16 anos bateu o recorde de pessoa mais jovem a velejar pelos oceanos do mundo. O longa, então, retrata os desafios dessa jornada.

De forma bastante realista e emocionante, Destemida” conquista o público através de suas nuances e detalhes. De modo geral, o longa detalha diversos elementos da vida de Watson – mas um em específico tem gerado debates na internet.

Jessica Watson elogia forma como “Destemida” retrata sua dislexia

Destemida
Verdadeira Jessica Watson de fato enfrentava desafios da dislexia (Imagem: Reprodução/Australian Museum).

Entre os diversos desafios que a protagonista de Destemida” enfrenta em alto mar, um dos que mais chamam a atenção é a dislexia da personagem, que a impede de se localizar e compreender latitudes e longitudes com facilidade.

A princípio, é válido destacar que a dislexia é um distúrbio genético desenvolvido desde a infância. Em consequência dela, a pessoa afetada enfrenta dificuldades de aprendizado e não consegue desenvolver bem as habilidades de leitura e escrita. Em situações de estresse e nervosismo, os sintomas tendem a piorar.

No caso de Jessica, como representado em Destemida“, a navegadora tem dificuldade a lidar com suas coordenadas de longitude e latitude quando está confusa ou nervosa. Em entrevista para a EW, a verdadeira Jessica Watson – cuja história inspirou o filme – comentou sobre esse desafio:

Muitas pessoas podem se conectar com isso, e não está longe da minha realidade. Quero dizer, eu gosto de pensar que nunca estive tão ruim com minhas latitudes e longitudes confusas. Mas ao mesmo tempo, é também baseado na verdade que minha mãe costumava me ligar quando eu estava cansada ou nervosa, e eu percebia que estava entendendo as coisas de forma errada”.

O filme, portanto, ganha mais um ponto positivo em sua produção: ao apresentar uma história de vitória e superação, o longa destaca como as pessoas que carregam esse distúrbio podem se destacar para além de suas dificuldades.

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Fonte: EW

Arquiteto e Urbanista aficionado por Cenografia e Cinema. Criador de conteúdo da área desde 2013 e apaixonado por adaptações cinematográficas, especialmente de fantasia.