Bridgerton: O que havia de errado com o rei George?
Entenda a doença do Rei George III nas séries Bridgerton e Rainha Charlotte, da Netflix
Nas duas primeiras temporada de Bridgerton, o rei George III é apenas mencionado ou aparece brevemente em algumas cenas. Isso se deve ao fato de que o personagem está muito doente para aparece publicamente, ainda sim, a rainha Charlotte não diminui a importância dele.
Em Bridgerton, James Fleet interpretar o rei George III, enquanto no spin-off Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton é Corey Mylchresst quem interpreta o personagem por volta de seus 20 anos.
Na série da Netflix o público descobre que o rei sofre com problema psicológico, mas isso não diminui o amor que a rainha sente por ele. Contudo, cuidar do marido ainda é um fardo para Charlotte, e os bailes são um forma dela se distrair da realidade.
O spin-off explora com mais detalhes como Charlotte e George se conheceram e o romance entre eles cresceu, bem como a doença dele.
A verdadeira história trágica do rei George III
De acordo com o Screen Rant, a verdade sobre doença do Rei George III continua sendo debatida por anos. O que se sabe é que o rei se tornou incapaz de governar quando atingiu a meia-idade, e seu filho, George IV teve que assumir os deveres de um rei quando ainda era um príncipe.
Em seus últimos anos de vida o rei George III foi mantido confiando, assim como em Bridgerton. Contudo, a vida real não é tão bonita quanto a série, a rainha dormia em um quarto separado de George, como também não jantava com ele. A partir de 1804, a rainha se recusava a ficar sozinha com o marido.
O rei tinha sintomas como convulsões, espuma pela boca, divagações incoerentes, crises de depressão e, mais tarde em sua vida, perdeu a audição, visão, memória e a capacidade de andar.
A história de Bridgerton acontece em 1813, na vida real há relatos de que nessa época a rainha Charlotte havia parado de ver George completamente. Ao longo dos anos, ele sofreu diversos outros problemas de saúde do qual nunca se recuperou e faleceu em 1820.
O que se sabe sobre a doença do rei
Há uma teoria de que o rei George III terceiro sofria de porfiria, uma rara doença hepática, e a exposição ao arsênico agravou o sintomas. Há especialistas que dizem que o monarca sofria transtorno bipolar, mania crônica e demência.
O rei George III foi submetido aos métodos mais cruéis e crenças equivocadas para curar sua doença. Um médico da corte acreditava que a doença do rei era produto de superexcitação, e o remédio natural eram medidas restritivas e calmantes.
Entre os métodos usado para controlá-lo estava camisa de força, tratamento com pó de arsênico, jejum extremo, banhos gelados, Isolamento total da família, além de ter talheres negados e devia comer alimentos macios como uma criança.
O que a série mostra
Nas séries da Netflix, a descrição da doença do rei George III se baseiam nos relatos históricos. Embora haja muitas teorias sobre a doença do rei, a série aponta que ele tem transtorno bipolar transtorno e possivelmente esquizofrenia. Alguns dos tratamentos que o rei passou são mostrados na série Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton.
A condição de George é algo notado desde que ele era um criança, e por conta de sua responsabilidade como monarca, foi escondida de todos. Como rei, George não podia mostrar fraqueza, nem mesmo para a pessoa que é sua companheira para a vida toda.
As séries colocam rainha Charlotte como uma personagem simpática em relação à condição do rei. Como também abordam de forma mais moderna os problemas psicológicos e debilitantes do rei.