Pesado e perturbador, terror argentino que estreia em fevereiro é para poucos
Considerado um dos melhores e mais perturbadores filmes de terror dos últimos anos, O Mal Que Nos Habita chega ao Brasil em 1º de fevereiro.
Com o cenário do cinema de horror sempre em busca de histórias que empurrem os limites do gênero, chega aos cinemas brasileiros um longa-metragem que promete testar a resistência até dos fãs mais fervorosos. “O Mal Que Nos Habita“, filme argentino de terror, traz uma proposta de assustar utilizando um apelo visceral e cenas que aproximam o espectador de uma experiência quase tangível de suspense e horror.
Sobre “O Mal Que Nos Habita”
O filme “O Mal Que Nos Habita” conduz o público por uma trama terrível, ambientada em uma aldeia escondida das grandes cidades da Argentina.
Lá, moradores desesperados enfrentam a liberação iminente de um demônio que ameaça corromper a comunidade por completo. Os irmãos Pedro e Jaime, interpretados por Ezequiel Rodríguez e Demián Salomón, respectivamente, e o agricultor Ruiz, papel de Luis Ziembrowski, em uma luta pela sanidade e sobrevivência, mergulham na escuridão ao confrontarem um aldeão possuído pelo mal.
A narrativa constrói-se sobre uma fundação de terrores reais e sobrenaturais, empurrando a audiência para além de seus limites emocionais e psicológicos conforme a trama se desenrola.
Cenas desde os primeiros minutos anunciam o tom do filme: revelações macabras e os efeitos visíveis da possessão demoníaca.
Quando “O Mal Que Nos Habita” estreia no Brasil?
Já tendo sido lançado no exterior, chegando até mesmo a arrecadar meio milhão de dólares na estreia, O Mal Que Nos Habita chega ao Brasil apenas no dia 01 de fevereiro de 2024, sendo distribuído pela Paris Filmes.
O que esperar do filme?
O aviso é claro: não é um filme para os fracos de coração ou para aqueles que buscam clichês reconfortantes de terror.
O Mal Que Nos Habita subverte expectativas ao perturbar conceitos tão caros quanto o amor materno, geralmente considerado uma força invencível contra as trevas. Aqui, esse amor é corrompido, resultando em atos de violência contra figuras de inocência tradicional: animais e, mais perturbadoramente, crianças. A protagonista, especialmente, materializa essa subversão ao trair a expectativa da bondade maternal.
O filme não dá trégua em seu “crescendo de tensão”, com o ponto alto sendo um verdadeiro caos sangrento. Um personagem antes misterioso demonstra que não há fronteiras para o mal, simbolizando o poder arrasador do demônio que habita tanto a aldeia fictícia quanto, metaforicamente, as sombras da psique humana.
A mensagem é clara: nem sempre há redenção ou esperança nas profundezas do horror real e imaginado, e o impacto do filme se destina a permanecer com os espectadores muito após o término da exibição.