Por que “Barbie 2” seria uma PÉSSIMA ideia?
Apesar de faturar mais de US$ 1 bilhão, pra manter a autenticidade do universo criado, talvez seja prudente deixar "Barbie" como filme solo.
- Uma sequência para o filme “Barbie” pode perder o encanto do original.
- A construção de uma narrativa consistente seria um desafio.
- A posição dos principais envolvidos na produção e o aspecto econômico também são obstáculos para a sequência.
A possibilidade de uma sequência para o filme “Barbie” tem sido discutida entre fãs e críticos da indústria cinematográfica. No entanto, fontes próximas à produção do primeiro longa indicam que “Barbie 2” pode não capturar o mesmo encanto que consagrou a estreia da boneca mais famosa do mundo na telona.
O sucesso do primeiro filme foi atribuído à sua abordagem metalinguística e original da narrativa, onde os personagens Barbie e Ken enfrentam desafios no mundo real. Essa abordagem inovadora diferenciou a produção de outras adaptações cinematográficas de brinquedos.
No entanto, ao repetir a fórmula em uma continuação, a surpresa já não seria a mesma e a experiência poderia ser menos impactante.
Além disso, a construção de uma narrativa consistente em um segundo filme seria um desafio, já que o primeiro capítulo teve um desfecho conclusivo e satisfatório, sem deixar pontas soltas ou ganchos para uma continuação.
Outro obstáculo para a realização de “Barbie 2” é a posição dos principais envolvidos no filme original. Margot Robbie, que interpretou a personagem principal, já indicou que considera o trabalho concluído e expressou preocupação de que uma sequência possa diluir o encanto do primeiro filme.
Além disso, a diretora Greta Gerwig, cuja visão foi crucial para o sucesso do filme, não possui experiência em dirigir sequências. Sem a liderança criativa original, uma continuação pode ficar aquém em termos artísticos e comerciais.
Do ponto de vista econômico (e é importante desconsideração os US$ 1.4 bilhões que o filme fez), o primeiro filme se beneficiou de uma espécie de efervescência nostálgica, um elemento intangível que dificilmente poderá ser replicado em uma sequência.
Por último, o primeiro filme se destacou por sua mensagem única e relevante. Se essa mesma mensagem for repetida em uma continuação, ou se uma nova mensagem for introduzida, corre-se o risco de parecer forçado ou inorgânico.