Atriz demitida de “O Mandaloriano” processa Disney e Lucas Film
Gina Carano foi demitida após postagens com opiniões políticas conservadoras bastante polêmicas em suas redes sociais.
A atriz Gina Carano, de “O Mandaloriano“, entrou com um processo judicial contra a Disney e a Lucasfilm alegando discriminação e demissão injusta (via Hollywood Reporter). Carano afirma que seu afastamento se deu devido a postagens em suas redes sociais expressando opiniões políticas conservadoras.
O motivo principal para sua demissão foi uma comparação controversa feita por Carano entre republicanos nos Estados Unidos e judeus durante o Holocausto, o que gerou uma reação negativa intensa nas redes sociais.
Além disso, a atriz também havia compartilhado conteúdo polêmico no passado, como piadas sobre o uso de máscaras durante a pandemia de COVID-19 e questionamentos sobre fraude na eleição presidencial americana de 2020, sem apresentar provas.
No processo, Carano busca uma ordem judicial para ser reintegrada ao elenco da série e uma indenização mínima de $75.000, além de danos punitivos.
Ela alega ter sido vítima de assédio e difamação por parte da Disney e Lucasfilm, e menciona um tratamento diferenciado dado a colegas masculinos, citando o ator Pedro Pascal, que fez comentários comparando o governo Trump ao nazismo sem sofrer consequências semelhantes por parte das empresas.
Antes de ser demitida, Carano se recusou a participar de uma reunião com representantes da Gay & Lesbian Alliance Against Discrimination a pedido da Disney, assim como de uma reunião com a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, e outros 45 funcionários LGBTQ+.
Após a demissão, a atriz afirma ter sido alvo de uma “campanha de difamação pós-demissão”, incluindo a exclusão de sua participação em outro programa da empresa.
Elon Musk, por meio de sua plataforma X, se comprometeu a financiar as despesas legais de Carano. Um porta-voz da empresa confirmou o apoio financeiro e reiterou a posição de Musk em relação a uma suposta “liberdade de expressão”.