Jornalista causa polêmica ao chamar o filme cristão Lifemark de “Chato e Desonesto”
Jornalista causa polêmica ao chamar o filme cristão Lifemark de "Chato e Desonesto".
Lifemark, disponível na Netflix, é um filme anti-aborto e pró-adoção que retrata a história real de David Scotton de forma comovente.
No entanto, embora o filme de temática cristã tenha alcançado sucesso entre o público, alguns críticos consideraram a produção chata e desonesta.
Produzido pelos irmãos Kendrick, conhecidos por outras narrativas cristãs, e dirigido por Kevin Peeples, o filme conta a história de David, um jovem que descobre que sua mãe biológica quase o abortou antes de entregá-lo para adoção.
Segundo Joseph Holmes do Religion Unplugged, embora o filme apresente aspectos positivos, como a beleza da vida e a importância da adoção, falha ao evitar conflitos genuínos, criando uma narrativa superficial e desonesta.
As cenas são resolvidas rapidamente, sem explorar o impacto emocional dos eventos. Isso contrasta com filmes anteriores dos irmãos Kendrick, que tentavam retratar experiências cristãs de forma autêntica, mesmo que imperfeita.
Uma história sem conflito é desonesta, já que o conflito é uma parte fundamental da vida cristã. Lifemark retrata uma família perfeita e sem conflitos, o que é irreal e não reflete a vida real.
Comparando Lifemark com Bebê de Outubro, o jornalista destaca que o conflito genuíno tornaria o filme mais comovente e poderoso.
Os personagens lidam com situações potencialmente conflitantes que são rapidamente resolvidas, sem explorar as complexidades ou consequências emocionais.
Em vários momentos David Colton deveria ter ficado ressentido, e não simplesmente aceitado o que seu pai dizia que Deus tem um plano para tudo.
Os maiores momentos de angústia do filme acontecem com Melissa, a mãe biológica de David, quando ela decide desistir do aborto e quando ela coloca o filho para adoção.
A representação de famílias perfeitas e sem conflitos no filme é irreal e não reflete a dinâmica saudável das famílias.
Embora filmes de conforto sejam válidos, é importante que também abordem conflitos de maneira autêntica. Caso contrário, correm o risco de transmitir uma imagem falsa da vida e das crenças cristãs.
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