“Os Dois Hemisférios de Lucca” e a história real por trás do filme emocionante da Netflix
"Os Dois Hemisférios de Lucca" estreou na Netflix contando uma história real e emocionante. Conheça a família e caso por trás do longa.
Os Dois Hemisférios de Lucca é um dos filmes mais emocionantes que a Netflix já produziu, baseado em uma história real.
Estrelado por Bárbara Mori e Juan Pablo Medina, o longa retrata a jornada de uma família que enfrenta desafios imensos após o diagnóstico de paralisia cerebral do filho. Conheça o caso real que inspirou o longa.
Sobre o filme
O filme acompanha Bárbara (Bárbara Mori) e seu marido Andrés (Juan Pablo Medina), que, ao descobrirem que seu filho Lucca nasceu com paralisia cerebral, se deparam com um sistema médico que oferece poucas esperanças.
A vida da família muda quando eles descobrem um tratamento experimental na Índia. Em busca de uma chance para Lucca, a família embarca em uma jornada transformadora, enfrentando desafios emocionais, barreiras culturais e o medo do desconhecido.
A história real por trás de “Os Dois Hemisférios de Lucca” da Netflix
O filme é baseado no livro “Os Dois Hemisférios de Lucca”, escrito pela própria Bárbara Anderson, uma jornalista argentina radicada no México.
A obra narra a trajetória dela e de sua família em busca de um tratamento que pudesse melhorar a qualidade de vida de seu filho, Lucca, diagnosticado com paralisia cerebral severa.
Em 2017, depois de anos lutando contra diagnósticos desanimadores e tratamentos convencionais sem progresso, Bárbara descobriu a existência do Cytotron, um dispositivo desenvolvido pelo médico e cientista indiano Dr. Rajah Kumar.
O aparelho utiliza campos eletromagnéticos para estimular a regeneração de tecidos e foi inicialmente desenvolvido para pacientes oncológicos. No entanto, havia relatos promissores de seu uso em casos neurológicos, embora sem comprovações científicas robustas para esse tipo de condição.
Determinada a tentar, Bárbara viajou com a família para Bangalore, na Índia, onde Lucca foi submetido a um tratamento de 28 dias com o Cytotron.
O resultado foi surpreendente: após o tratamento, Lucca apresentou avanços significativos, conseguindo realizar tarefas que antes pareciam impossíveis, como comer sozinho e dizer suas primeiras palavras.
O estado atual de Lucca e da família Anderson
Após o retorno ao México, Lucca continuou sua rotina de cuidados e terapias de reabilitação.
Embora ele ainda enfrente desafios devido à paralisia cerebral, seus progressos demonstram o impacto positivo do tratamento. Entre os avanços mais notáveis estão:
- Melhora na comunicação: Lucca conseguiu desenvolver a capacidade de se expressar verbalmente, o que os médicos não cogitavam antes do tratamento.
- Aprimoramento das habilidades motoras: Ele adquiriu maior controle sobre movimentos básicos, o que lhe permitiu ganhar mais autonomia em atividades do dia a dia.
- Desenvolvimento emocional e social: A capacidade de interagir com o ambiente e com as pessoas ao seu redor também melhor, melhorando muito sua qualidade de vida.
Bárbara Anderson, além de continuar sua carreira como jornalista, tornou-se uma defensora ativa dos direitos das pessoas com deficiência e uma voz importante na luta por mais inclusão e acessibilidade.
Ela também se dedica a conscientizar a sociedade sobre a importância de investimentos em pesquisas para tratamentos inovadores.
Avanços no tratamento com o Cytotron
O Cytotron continua em fase de estudos clínicos em vários países, incluindo México e Estados Unidos.
Mas, embora seus resultados sejam promissores em alguns casos, a comunidade científica ainda debate sua eficácia, especialmente em tratamentos neurológicos em crianças.
Após o caso de Lucca ganhar visibilidade, outros pacientes também buscaram o tratamento, mas os resultados variam de acordo com a condição clínica de cada pessoa.
O próprio Dr. Rajah Kumar reforça que o Cytotron não é uma cura definitiva, mas pode oferecer melhorias significativas em determinados casos.
Hoje, o equipamento é utilizado principalmente em terapias oncológicas no México, mas a família Anderson continua lutando para que ele seja acessível a um número maior de pessoas, especialmente crianças com condições neurológicas complexas.
E você, já conseguiu parar para assistir Os Dois Hemisférios de Lucca e sua linda história real na Netflix?