Fé para o Impossível – Conheça a história real que inspirou o filme que chegou na Netflix
"Fé para o Impossível" estreou na Netflix , baseado em uma história real que se tornou viral em vários países. Conheça o caso.
Lançado em 2025, o filme Fé para o Impossível chegou às telas nacionais e já está fisgando o público da Netflix, ao retratar uma história real que se tornou famosa ao redor do mundo.
Dirigido por Ernani Nunes, o filme conta a história da pastora norte-americana Renee Murdoch, que vive no Rio de Janeiro e enfrentou um ataque brutal que quase tirou sua vida.
Sobre o filme
Fé para o Impossível é protagonizado por Vanessa Giácomo, que dá vida à Renee Murdoch, e por Dan Stulbach, no papel do marido da pastora, o pastor Philip Murdoch.
O diretor Ernani Nunes, que já é conhecido por produções como No Ritmo da Fé (2023), lidera essa história real adaptada do livro “Dê a Volta Por Cima”, escrito pelo próprio casal Murdoch.
O filme estreou exclusivamente nos cinemas e acabou de chegar à Netflix, onde deve ganhar ainda mais visibilidade.
A história real de “Fé para o Impossível”
Em setembro de 2012, Renee Murdoch estava seguindo sua rotina matinal na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, quando foi vítima de um ataque violento.
Um morador de rua a surpreendeu e a atingiu com pedaços de madeira na cabeça. A gravidade do ferimento foi tanta, que Renee foi internada às pressas com um traumatismo craniano severo, precisando passar por várias cirurgias, inclusive a remoção temporária de parte do crânio para aliviar a pressão no cérebro.
Os médicos foram categóricos: Renee tinha apenas 30% de chances de sobreviver e, caso saísse do estado crítico, provavelmente ficaria com sequelas graves.
No entanto, o que parecia um cenário de desespero se transformou em uma prova viva do poder da fé.
Seu marido, Philip, usou as redes sociais para compartilhar cada passo da recuperação da esposa, mobilizando uma rede global de orações que rapidamente se espalhou.
Durante 29 dias, incluindo dez em coma, a luta foi intensa e cheia de incertezas. Mas, contrariando todos os prognósticos, Renee começou a mostrar sinais de melhora. A reabilitação foi longa: foram anos de fisioterapia, consultas neurológicas e muito esforço para retomar a vida normal.
Três anos depois do ataque, ela voltou completamente às suas atividades, praticamente sem sequelas — apenas uma leve paralisia em parte de um músculo da testa, quase imperceptível.
