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A Idade Dourada é baseada em fatos reais? O que é verdade e o que é ficção na série da HBO Max

"A Idade Dourada" é a série de época mais comentada da HBO Max e nesse texto a gente te conta os pontos que são fatos e ficção na história.


A Idade Dourada é a série de época que parece ter assumido o posto há muito tempo deixado em aberto por Downton Abbey, mas quanto dessa história sobre a aristocracia americana são fatos reais e ficcionais?

Se você tem curiosidade em saber, montamos uma lista com 5 elementos essenciais da série, e vamos te contar o que é historicamente real e o que não é.

Personagens

A idade dourada fatos e ficção

Fato ou ficção?: os dois

Entre os personagens principais de A Idade Dourada os roteiristas optaram por fazer uma mescla entre personagens baseados em pessoas reais, e em outros puramente ficcionais.

Assim, enquanto Peggy Mariah, por exemplo, são personagens criados exclusivamente para a série, a Sra. Astor, Mamie Fish Ward McAllister são baseados em grandes figuras históricas dos EUA, representando um dos fatos de A Idade Dourada.

A vida ‘pacifica’ dos empregados das grandes casas

Fato ou ficção?: Ficção

Uma das coisas que mais chama a atenção em A Idade Dourada é a vida dos empregados domésticos das famílias ricas.

E para quem se pergunta se a vida desses trabalhadores era realmente tão “fácil” quando a série faz parecer, a resposta é não.

Historicamente, os empregados desse período eram realmente uma classe abusada pela quantidade de trabalho que precisavam cumprir todos os dias. As jornadas de trabalho podiam durar mais de 18 horas diárias, com a maior parte das atividades sendo realizadas manualmente, entre essas, a lavagem de roupas, comida, entre outros. Ou seja, pouco tempo sobrava para discutir de verdade a vida dos patrões ou para se ter uma vida além do trabalho.

O jornal “New York Globe” e uma imprensa negra

Fato ou ficção?: Fato

Pois é, ao contrário do que muitos possa pensar devido à época em que o programa se passa, realmente existia uma forte imprensa movida por profissionais negros em Nova York.

Assim, tanto o jornal New York Globe realmente existiu (com publicações de 1880 até 1804 quando se tornou Freeman), como o editor chefe mostrado na série, T. Thomas Fortune também foi uma pessoa real.

Peggy como secretária de uma mulher branca

Fato ou ficção?: ficção

Apesar da amizade entre mulheres negras e brancas não ser algo incomum naquela época, o fato de uma mulher branca decidir dar um emprego como sua secretária pessoal à uma mulher negra, jamais seria visto como algo comum nos EUA dos anos de 1800.

Segundo a consultora histórica Erica Dunbar, em entrevista à Vanity Fair, o racismo ainda mais proeminente e julgamento social da época, dificilmente permitiria que Agnes, em sua posição aristocrática, tivesse uma mulher preta em uma posição de destaque como a oferecida à Peggy.

A elite de empreendedores negros

Fato ou ficção?: Fato

Para quem pensa que a série usou licença criativa para colocar pessoas pretas em posição de poder e relevância em uma época ainda mais reconhecida pelo racismo, saiba que o roteiro é inspirado em eventos reais.

Se passando pouco menos de 20 anos após a abolição da escravatura, a representação de empreendedores negros em uma escalada de riqueza e sucesso realmente acontecia na época.

O pai de Peggy por exemplo, é inspirado na história de Philip Augustus White, um farmacêutico afro-americano que na época era muito requisitado em Nova York.

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Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.