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A Sociedade da Neve não é a primeira obra a contar a história do acidente nos Andes; conheça outras versões

Conheça outros filmes que contam a história do acidente retratado em "A Sociedade da Neve", sucesso da Netflix.


A catástrofe aérea envolvendo o voo 571 da Força Aérea Uruguaia, que carregava um time de rúgbi e colidiu com os Andes em 1972, já foi contada em outros filmes antes do recém-lançado “A Sociedade da Neve”.

A jornada dos 29 passageiros que sobreviveram ao impacto inicial e os intensos 72 dias que se seguiram até que os 16 finais fossem resgatados é um relato que desafia a compreensão.

Desde então, este acidente inspirou obras cinematográficas de diferentes países, De reconstruções dramáticas a documentários detalhados, variados filmes capturaram a atenção mundial para o trágico e ao mesmo tempo inspirador evento.

Filmes que já contaram história real de A Sociedade da Neve

A Sociedade da Neve não é a primeira obra a contar a história do acidente nos Andes; conheça outras versões
Conheça outros filmes que contam a história do acidente de “A Sociedade da Neve”.

A história do fatídico voo de 1972 tem sido uma fonte constante de fascínio e inspiração para cineastas e documentaristas.

A luta pela sobrevivência dos passageiros, que incluiu medidas atormentadoras, vem sendo revisitada em diferentes formas de mídia, oferecendo diversas perspectivas sobre este incrível episódio da história humana.

Entre os filmes que trouxeram à tona a complexa rede de emoções e escolhas éticas enfrentadas pelos sobreviventes, podemos destacar “Os Sobreviventes dos Andes”, “Vivos” e o documentário “A Sociedade da Neve”.

Os Sobreviventes dos Andes (1976)

Uma das primeiras adaptações da história foi o filme mexicano “Supervivientes de los Andes”, lançado em 1976.

Sob a direção de René Cardona, o filme é baseado no livro “Survive!”, e mergulha na reconstrução dos eventos com detalhes dramáticos.

Apesar de alcançar um considerável sucesso na época de seu lançamento nos Estados Unidos, o filme foi recebido com críticas negativas por publicações de peso como o New York Times e o crítico Roger Ebert, principalmente pela forma como o enredo e os personagens foram retratados.

Vivos (1993)

Mais de uma década após o primeiro filme, Hollywood produziu sua própria versão da tragédia com “Alive” (Vivos), dirigido por Frank Marshall e com Ethan Hawke (“O Mundo Depois de Nós”) no elenco.

O filme teve como ponto de partida o livro “Alive: The Story of the Andes Survivors”, escrito por Piers Paul Read, e procurou, à sua maneira, dar vida à história.

Mudando os nomes de algumas das vítimas e se concentrando em grandes atos de heroísmo e sequências de ação, “Alive” foi objeto de críticas mistas.

Enquanto alguns observadores apontaram uma minimização de nuances sociológicas, outros apreciaram a dignidade e o respeito com que a delicada situação dos sobreviventes foi abordada no filme.

Documentário ‘A Sociedade da Neve’ (2007)

Em 2007, uma abordagem mais pessoal e íntima surgiu com o documentário “A Sociedade da Neve”. Dirigido por Gonzalo Arijon, o filme apresenta entrevistas diretamente com os sobreviventes e recorre a reconstituições dos eventos para criar uma experiência cativante e emocional.

Diferentemente das versões dramatizadas, o documentário foi bem recebido pela crítica e considerado um dos melhores filmes de 2008, oferecendo um olhar reconhecidamente vívido sobre o desastre e seus impactos humanos.

A Sociedade da Neve é um dos principais lançamentos da Netflix em 2024

A história dramática recebe uma nova adaptação pela mão do diretor Juan Antonio Bayona na produção da Netflix, “A Sociedade da Neve”, programada para ser um dos principais lançamentos da plataforma em 2024.

O novo filme oferece um relato mais autêntico e fiel do acidente, já que conta com o aval e a autorização dos sobreviventes e as famílias das vítimas para narrar os eventos com fidelidade.

Feito inteiramente em espanhol, a produção vem chamando a atenção do público com uma perspectiva renovada e intimamente conectada não apenas ao acidente, mas também ao legado de resiliência humana que ele representa.

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Jornalista, ex-repórter do Jornal e Canal "O Repórter" e ator profissional licenciado pelo SATED/PR. Fã de Star Wars que não reclama de filmes da franquia (com exceção do episódio IX, porque tudo tem limite). Gosta de dramas com boas atuações, comédias que não seguem fórmulas e slashers com mascarados que continuam voltando, por mais que isso não faça o menor sentido. Sente falta das vídeo locadoras e prefere ouvir música por álbuns.