3 acertos e 3 erros do final de La Casa de Papel — segundo os assinantes da Netflix!
La Casa de Papel teve seu final na Netflix e apesar de vários acertos, esse desfecho também teve alguns erros. Confira nossa lista sobre isso.
La Casa de Papel chegou ao fim na Netflix e conseguiu deixar a maior parte de seus fãs satisfeitos com muitos acertos, porém, como é de se esperar, nem tudo foi perfeito e alguns erros também chamaram a atenção.
Claro que um final que contou com 39 versões não poderia agradar em tudo, não é mesmo? De qualquer forma, o criador da série, Álex Pina, merece os parabéns por ter se mantido fiel à proposta geral da série, não a desviando de seus objetivos iniciais como acontece em algumas produções.
Dessa forma, se você também já encerrou essa jornada ao lado dos ladrões de macacão vermelho, acompanhe a seguir os 3 acertos e 3 erros principais do final de La Casa de Papel que acabamos encontrando.
Será que você vai concordar com nossa lista? Confira!
Acerto 1: O Arco de Alicia
Um dos maiores acertos do final de La Casa de Papel acabou sendo o impressionante arco da ex-inspetora Alicia Sierra, personagem que odiamos durante a maior parte dessas três últimas temporadas, mas que acabamos quase que apaixonados.
Claro que a atuação de Najwa Nimri foi a grande responsável por isso. Apesar de já conhecermos o potencial da atriz, desde sua marcante apresentação na terceira temporada da série, ela se superou nos episódios finais com a loucura perfeitamente calculada de sua personagem.
O roteiro guardado para Alicia se desenrolou de forma impecável, natural e sem forçar a barra em nenhum momento. Por fim, a dobradinha da torturadora traída completamente encantada pelo Professor foi uma das coisas mais sensacionais de toda a história de La Casa de Papel.
Erro 1: O Drama desnecessário entre Denver e Estocolmo
Mas nem só de acertos viveu essa última temporada e uma das coisas mais irritantes, e totalmente desnecessárias, foi o draminha completamente sem nexo entre Denver e Estocolmo, engatilhado pela revelação de “paixão de infância” da prima do moço e também pelo personagem, do nada, revelar que sente falta das farras.
Se você assistiu a essas cenas (especialmente a da “reconciliação” do casal apenas meia hora após todo o drama), e também ficou com a sensação de “pra quê?” ou mesmo de “fure meus olhos”, saiba que você não está sozinho.
Uma trama desnecessária, sem nenhuma profundidade e completamente desconexa de toda a tensão e seriedade do momento que todos estavam vivendo. Esses personagens mereciam mais.
Acerto 2: O Roubo do Ouro por Rafael
Quem aí também ficou em choque ao descobrir que o genial Professor acabou caindo em uma armadilha feita por seu sobrinho?
Pois sim, para quem esperava que as grandes emoções só viriam no último episódio foi uma agradável surpresa quando essa grande reviravolta se apresentou em cena e pela primeira vez, de verdade, vimos o professor completamente sem chão.
Para completar esse bolo com uma bela cereja no topo, a cena do outro grupo de bandidos escondendo os lingotes de ouro e montando uma propriedade “inocente” em cima foi deliciosa de ser vista e mais uma vez o criador e roteirista da série merecem congratulações pela criatividade.
Agora só ficou faltando saber o que, afinal, estava escrito naquele bilhete do Professor que Alicia entregou para Rafael no final.
Erro 2: Ter matado Tóquio muito cedo
Matar personagens queridos, apesar de doloroso, em algumas vezes acaba dando mais propósito para a história. Foi isso o que aconteceu com a morte de Moscou, Berlim e Nairóbi, que tiveram o papel de levar a história e alguns personagens para frente.
Porém, apesar de livrar seus companheiros de um imenso risco representado por Gandía e os outros membros do exército, a verdade é que a morte de Tóquio aconteceu cedo demais. A personagem e sua imprevisibilidade acabaram fazendo falta nos episódios finais da série que, dentro do banco, se manteve meio morno.
No caso, não que não fosse interessante que justamente ela tivesse que morrer, mas que isso tivesse ocorrido na parte 2, até mesmo para que a série acabasse com um gosto mais sentimental se misturando com o triunfo dos bandidos.
Acerto 3: O acordo entre o Professor e Tamayo
A conclusão do plano do Professor em meio a uma adversidade tão grande quanto ser roubado pelo próprio sobrinho foi de tirar o chapéu e digna da genialidade que a série pintou desde o início para ele.
A conclusão de que tanto ouro guardado em um cofre não passa de reforço psicológico para uma nação, que acaba deixando tantos na miséria apenas para manter uma riqueza que nunca será realmente usada, reavivou o teor de “resistência anti-fascista” da gangue.
Deixar não só Tamayo como as maiores autoridades do país simplesmente ser ter o que fazer além de se tornarem cúmplices do maior roubo da história foi fantasioso, mas completamente fiel à ideia de La Casa de Papel. Tudo isso resolvido em uma cena primorosa com direito a contagem regressiva enquanto os amados assaltantes se viam sob a mira de metralhadoras.
Só faltou, ao final da série, aparecer os lucros do ouro sendo distribuídos entre os assaltantes, os reféns e outras pessoas, como aconteceu no final da segunda temporada.
Erro 3 – O tratamento dado aos assaltantes após o roubo
Claro que não é porque o acordo foi aceito que devemos acreditar que os assaltantes realmente receberiam um tratamento quase luxuoso como o demonstrado na última cena, e esse foi um dos grandes erros do final de La Casa de Papel.
Escolta? Carro de luxo para fazer o translado? Vários membros de baixa patente do exército participando e sabendo da maior farsa da história do país? Isso sim fez com que a fantasia passasse dos limites e a história acabasse com um ar de “irrealidade”. Uma pena, apesar de não tirar todo o mérito do desfecho da história.
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E você, o que achou do final de La Casa de Papel? Quais outros acertos ou erros você colocaria nessa lista? Conta para a gente aqui nos comentários.