Ao Norte do Norte: a cidade onde a série acontece existe na vida real?
Ao Norte do Norte é uma série que se passa em um cenário gélido e misterioso. Mas será que a cidade onde tudo acontece existe de verdade?
Ao Norte do Norte, uma das novas queridinhas da Netflix, tem conquistado o público com sua abordagem única e envolvente.
Ambientada em uma pequena cidade do Ártico canadense, a série segue a jornada de Siaja (Anna Lambe), uma jovem mulher Inuk que decide deixar seu marido e recomeçar sua vida. Mas e a cidade de Ice Cove, onde a série se passa, existe mesmo?
Ice Cove: cidade de Ao Norte do Norte existe na vida real?
A resposta para essa pergunta é não, a cidade Ice Cove de Ao Norte do Norte é fictícia. Apesar disso, ela é profundamente inspirada em locais reais do norte do Canadá.

As criadoras de Ao Norte do Norte, Stacey Aglok-MacDonald e Alethea Arnaquq-Baril, ambas nativas de Nunavut, decidiram ambientar a série em uma cidade inventada para poder explorar a diversidade da comunidade Inuit, sem se prender a um lugar específico.
Porém, há uma forte influência de Iqaluit, a capital de Nunavut, e outras regiões do Ártico canadense.
Em entrevista, Alethea Arnaquq-Baril explicou que criar uma cidade fictícia permitiu que elas combinassem o melhor de comunidades pequenas com a diversidade encontrada em centros maiores como Iqaluit.
A série da Netflix, portanto, reflete a realidade da vida Inuit de uma forma autêntica, ao mesmo tempo em que mistura a ficção e a modernidade de uma cidade maior.
Além disso, vale destacar uma curiosidade que surge no final da série: Ice Cove aparece em um mapa como situada na Ilha Prince of Wales. Esta é uma ilha ártica que realmente existe, mas é desabitada.
O que é real e o que é ficção?
Embora Ice Cove não exista de fato, muitos elementos da cidade são baseados em comunidades do Ártico.

A maior parte da série foi filmada em Iqaluit, onde o elenco e a equipe local se envolveram intensamente, criando um ambiente verdadeiro e dinâmico.
A presença de atores locais e a participação da comunidade de Iqaluit garantiram que a produção fosse autêntica, capturando a essência das pessoas e do lugar.