As Nadadoras: O que aconteceu com Yusra e Sara Mardini e onde elas estão agora?
O filme dramático "As Nadadoras" narra a história das irmãs Yusra e Sara Mardini. Confira onde estão e o que fazem as esportistas atualmente.
Desde que estreou na Netflix, o filme original “As Nadadoras” tem conquistado a atenção do público. Baseada em uma chocante história real, o longa conseguiu lugar de destaque no Top 10 da plataforma.
A princípio, o enredo gira em torno de duas irmãs refugiadas que abandonam a Síria na tentativa de realizarem seu maior sonho. Agora, elas devem fazer de tudo para disputar as Olimpíadas no Rio de Janeiro, em 2016.
Apesar do filme apresentar uma conclusão bem amarrada para seu enredo, parte do público ainda se questiona sobre o estado das irmãs no dia de hoje. Confira, a seguir, o que se sabe a esse respeito:
O que aconteceu com as irmãs Mardini, de “As Nadadoras”?
A princípio, os espectadores de “As Nadadoras” já acompanharam o heroísmo da dupla de irmãs ao salvar 18 refugiados de um bote que naufragava no Mar Egeu. Ambas, então, utilizaram suas habilidades para abrigar a todos os que precisavam de ajuda na ilha de Lesbos, localizada na Grécia.
Após receberem asilo na Alemanha, contudo, elas optaram por seguir caminhos diferentes: Yusra passou a dedicar tempo a sua carreira de atleta, enquanto Sarah continuou a advogar nas causas dos refugiados. Foi esse caminho, inclusive, que fez com que Sarah ficasse presa por mais de 100 dias durante 2018.
A sentença em questão foi embasada na acusação de que ela estaria utilizando refugiados a entrar ilegalmente na Grécia. Além de Sarah, outros dois voluntários foram detidos sob as mesmas acusações.
A ativista foi solta em dezembro de 2018 após pagar uma fiança de 5 mil euros. Sua liberdade, contudo, só foi viabilizada após muita pressão de órgãos que lutam pelas causas dos refugiados. Até hoje, contudo, Sarah aguarda em liberdade pelo julgamento do seu caso.
Onde estão as irmãs Mardini hoje?
Enquanto Sarah lutava contra o autoritarismo na Grécia, sua irmã Yusra buscava por paz em Berlim. Atualmente, ela tem o título de cidadã alemã e ainda sonha em cursar produção de cinema e TV na Universidade da Califórnia. Esportista nata, Yusra nunca parou de praticar natação.
Inspirada pela irmã, Yusra Mardini também pretende investir tempo no ativismo da causa dos refugiados. Segundo ela, seu foco será em expor o poder transformador na vida das pessoas que têm suas nacionalidades negadas pelo mundo.
Já Sarah, por outro lado, foi obrigada a trabalhar mais nos bastidores da causa que defende. Isolada na Alemanha, ela tem aproveitado o tempo sozinha para promover o filme enquanto aguarda seu julgamento final, que deve ocorrer em janeiro de 2023.
Apesar do tempo, Sarah já conta com a ajuda de várias associações e testemunhas que irão pregar por sua inocência. A Anistia Internacional, órgão atuante na defesa dos refugiados, revela que as acusações feitas contra a nadadora são “farsas”. Se condenada, Sarah Mardini pode pegar mais de 25 anos de prisão na Grécia.
Ainda não se sabe, contudo, se a popularidade de “As Nadadoras” exercerá influência no caso. Ao ser difundida internacionalmente, é bastante provável que a história de heroísmo e luta das irmãs sejam defendidas por ainda mais entidades que envolvem esse universo.
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