Quem é Augusto Pinochet, ditador chileno satirizado em “O Conde”, da Netflix
Saiba mais sobre Augusto PInochet, ditador chileno que se tornou um vampiro sanguinário em "O Conde", novo filme da Netflix.
Augusto Pinochet, ex-general do exército chileno e ditador do país de 1973 a 1990, é um personagem central em “O Conde”, novo filme chileno dirigido por Pablo Larraín e lançado na Netflix no dia 7 de setembro.
Nesta produção, Pinochet é retratado como um vampiro de 250 anos, determinado a encontrar a morte de uma vez por todas.
Essa abordagem, embora satírica, traz à tona a figura controversa de um ditador responsável por graves violações dos direitos humanos durante seu regime.
Sobre “O Conde” novo filme da Netflix
Dirigido por Pablo Larraín, um renomado cineasta chileno, “O Conde” é um filme que tem como cenário o Chile contemporâneo, no ano de 2023. Larraín expressou sua satisfação em colaborar com a Netflix, elogiando outros diretores que contribuíram com filmes valiosos para a plataforma.
Com um elenco de atores renomados, como Jaime Vadell, Gloria Münchmeyer, Alfredo Castro e Paula Luchsinger, a produção promete dar destaque a uma narrativa única e intrigante.
Na trama de “O Conde”, Augusto Pinochet, o ditador chileno, é apresentado como um vampiro que nunca morreu.
Atormentado pela situação de sua família e pela desonra de sua figura, ele está decidido a encontrar seu fim definitivo. A abordagem satírica cria um contraste entre a figura histórica do ditador e uma mitologia vampiresca, gerando questionamentos e reflexões sobre seu legado.
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Quem é Augusto Pinochet, ditador satirizado no filme
Augusto Pinochet foi um general do exército chileno que assumiu o poder em 1973, após liderar um golpe militar apoiado pelos Estados Unidos que derrubou o governo democraticamente eleito de Salvador Allende.
Durante seu regime, Pinochet implementou medidas para modernizar a economia chilena, incluindo a liberalização econômica, a estabilização da moeda e a privatização de empresas estatais.No entanto, o legado de Pinochet é marcado por uma série de violações dos direitos humanos.
Milhares de pessoas foram presas, torturadas e assassinadas durante seu regime, resultando em um cenário de repressão política e social. Estima-se que cerca de 50 mil pessoas tenham sido mortas ou desaparecido durante esse período sombrio da história chilena.
Após deixar a presidência, Pinochet enfrentou várias acusações judiciais e perdeu gradualmente o controle que tinha sobre as instituições chilenas. A revelação de que bancos americanos haviam ocultado sua fortuna, que se suspeita ter sido acumulada ilegalmente, também alimentou a controvérsia em torno de sua figura.
O satírico retrato de Pinochet em “O Conde” traz à tona uma figura histórica complexa e polarizadora. Enquanto alguns o consideram um ícone e defensor da direita política, outros o enxergam como um déspota responsável por atrocidades.