Autora de “365 Dias” critica mulheres que condenaram os filmes e revela o que espera delas; entenda!
Em uma entrevista recente, a autora dos livros que inspiraram "365 Dias" criticou as mulheres que condenaram sua obra precocemente.
Desde que o primeiro filme da trilogia “365 Dias” estreou no catálogo da Netflix, a franquia em estado entre os assuntos mais polêmicos e repercutidos sobre a plataforma de streaming.
Entre as diversas críticas que permeiam os temas abordados pelos filmes, uma delas diz respeito a como algumas sequências podem romantizar arcos de abuso envolvendo o relacionamento dos personagens principais.
Em uma entrevista recente para o portal Bustle, a autora dos livros que inspiraram os filmes, Blanka Lipińska, comentou sobre o julgamento que sua obra recebeu ao ser adaptada pela Netflix. Na oportunidade, a escritora criticou parte das mulheres que a condenaram quando os longas foram lançados, e revelou que está esperando pedidos de desculpas de todas elas:
“Todas as mulheres pelo mundo que gritaram tão alto sobre os direitos das mulheres e como meu livro é ruim para as mulheres, eu espero que elas apareçam e digam ‘Me desculpe, eu estava errada'”.
Segundo Lipińska, contudo, ela já está acostumada com essa recepção negativa, já que seus livros também receberam uma onda de ódio quando foram lançados na Polônia. Na entrevista, ela ainda revelou que espera que sua obra tenha ajudado as mulheres em suas vidas sexuais:
“Eu comecei uma revolução em meu país. Mas ao mesmo tempo, as pessoas estavam chocadas, tipo, ‘Como você ousa falar sobre sexo dessa forma?’. Eu digo: ‘Eu não me importo’. Então espero que meu livro, minhas entrevistas, e a maneira como falo de sexo dê às mulheres a coragem para melhorar suas vidas sexuais“
Na entrevista, ela ainda comentou sobre como o argumento de que sua obra “glorifica o estupro” pode até encontrar respaldo na 1ª parte da trilogia, mas depois disso, esse tipo de pensamento perde o sentido. De acordo com ela, quem lê as duas obras posteriores “nunca dirá algo assim”:
“Quando eu publiquei meu primeiro livro na Polônia, foi a mesma coisa. Isso glorifica o estupro, blá, blá, blá. Quando você lê a primeira parte, provavelmente você tem o direito [de falar isso]. Mas [se você ler] todos os três e tem um cérebro, você nunca dirá algo como isso. Se você ler os três livros e [ainda] diz algo como isso, aí sim eu falarei com você”.
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Fonte: Bustle