Bridgerton | Crítica: 2ª temporada se destaca por investir em tensões e amor impossível
O Sobre Sagas já assistiu a 2ª temporada de "Bridgerton", que narra uma história madura, complexa e deslumbrante de um amor impossível.
Uma das séries de maior sucesso do catálogo da Netflix está prestes a retornar para uma nova temporada inédita! O drama de época “Bridgerton“, baseado na saga homônima de Julia Quinn, ganhará 8 novos episódios ainda nessa sexta-feira (25), e mesmo dias antes da season première, os fãs do título já o tornaram um dos mais comentados do mundo do entretenimento.
A 2ª temporada, baseada na obra original “O Visconde Que Me Amava“, tira o foco de Daphne Bridgerton e Simon Basset e se mantém consistente no romance de um novo casal, cuja dinâmica acaba representando diversas mudanças no show em relação a sua primeira temporada. O Sobre Sagas teve acesso antecipado aos capítulos e, com isso, já consegue emitir seu parecer SEM SPOILERS sobre a produção. Confira:
Amor impossível, tensões e roteiro complexo marcam 2ª temporada de “Bridgerton”
Como a primeira temporada de “Bridgerton” foi um sucesso internacional, muitos espectadores devem estar se questionando se a 2ª conseguiu superar o primeiro ano positivamente. A resposta para essa questão, contudo, se torna mais complexa por um motivo simples: a narrativa da série ganha mais complexidade e um novo ritmo durante os novos episódios.
Em seu primeiro ano, “Bridgerton” apresenta um enredo de romance clássico quase novelesco. Um casal improvável que, na tentativa de manter uma farsa, acaba se apaixonando é uma proposta há muito tempo conhecida pelos fãs do gênero – e nesse sentido, a primeira temporada da série cumpre bem o seu papel de introduzir os espectadores a esse universo e estabelecer uma história clássica de amor.
Em seu segundo ano, onde o público já está ambientando com as premissas da série, a produção de “Bridgerton” conseguiu tornar tudo ainda mais complexo. A principio, diversos espectadores podem acreditar que a história de Anthony Bridgerton (Jonathan Bailey) e Kate Sharma (Simone Ashley) também seguirá os clichês de uma história de amor impossível, mas à medida que o enredo se desenrola, o romance se torna uma história de amor complexa, sedutora e cheia de reviravoltas.
Se tratando do principal núcleo de enredo da temporada, a produção acertou em diversos quesitos: a química entre Jonathan Bailey e Simone Ashley é impecável em todos os momentos, e transmite ao espectador a vontade sedutora dois dois em se desafiarem constantemente. A história se desenvolve de forma fluída e o roteiro consegue ser comedido em relação ao ritmo da série – que acelera e desacelera quando necessário.
Ainda sobre o casal, faz-se necessário destacar que, apesar da 2ª temporada contar com menos cenas de sexo explícito, o enredo segue por um caminho onde a sensualidade abraça o desafio. Não é necessário esforço para que a tensão sexual do casal de protagonistas seja percebida pelo público, e cada vez que eles compartilham um toque – sempre evidenciado por um ângulo fechado de câmera – o enredo ganha um tom sensual mesmo que sem explicitar isso.
Engana-se, contudo, quem pensa que a 2ª temporada de “Bridgerton” se prende ao seu núcleo principal: enquanto Anthony e Kate decidem se odeiam ou amam um ao outro, diversas outras histórias estão acontecendo ao mesmo tempo. Uma delas é a de Eloise Bridgerton, uma das personagens mais autênticas da série que apresenta um futuro promissor para a produção.
Outro grande destaque, é claro, se refere à personagem Penélope Featherington, agora já apresentada aos espectadores como Lady Whistledown. Observar com atenção o modo como a personagem opera – e os desafios impostos a ela – certamente acrescenta camadas de tensões e complexidades à série, já que agora, ela constantemente tem que escolher entre sua verdadeira identidade e o que seria melhor para o seu pseudônimo.
Em termos técnicos, “Bridgerton” permanece intocável: a direção de arte continua entregando um trabalho esplêndido nos cenários e figurinos – aqui, destaca-se tudo o que tem relação à Rainha Charlotte. A trilha sonora também segue seu estilo original ao misturar composições próprias com versões orquestradas de músicas pop – nesse ponto, o destaque fica a “Sign Of The Times”, música de Harry Styles que embala uma cena importante do último episódio.
Em suma, é seguro dizer que a 2ª temporada de “Bridgerton” é muito mais arriscada, complexa e multifacetada em comparação ao seu primeiro ano, e apesar de todas as complicações, as pontas que devem ser amarradas em seu capítulo final – muitas ficam abertas, já que a série já foi renovada para mais 2 anos – apresentam um término digno de uma série que consegue ser implacável, deslumbrante e cheia de reviravoltas em seu enredo principal.
Assista ao trailer da 2ª temporada de “Bridgerton”:
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