Campanha do NY Times propõe imaginar a saga “Harry Potter” sem J.K. Rowling
Campanha do jornal estadunidense apresenta Lianna, assinante que se interessa por causas sociais e "imaginar Harry Potter sem sua criadora".
Desde o final da última semana, o nome da autora britânica J.K. Rowling, que escreveu os livros de “Harry Potter‘, tem estado em alta nas redes sociais. Isso se deve a uma nova campanha do jornal estadunidense The New York Times, onde o periódico apresenta os interesses de diversos assinantes da publicação na tentativa de defender um jornalismo mais equânime e independente.
No vídeo em que apresenta a assinante Lianna, o jornal cita diversos títulos de matérias progressistas que representam seu modo de ver o mundo. Entre termos como “Quebrar o Binarismo” e “Amor Queen em Cores”, a campanha cita “Imaginar Harry Potter sem sua Criadora”, fazendo uma clara referência às ações recentes de J.K. Rowling, que desde 2020 vem compartilhando tweets transfóbicos em sua conta oficial no twitter. Assista a um dos vídeos da campanha:
Fãs reagem à campanha do jornal
Não demorou muito para que, após a publicação da campanha nas redes e sua exibição em diversas mídias ao redor do mundo, os fãs de J.K. Rowling saíssem em sua defesa. Diversos deles, inclusive, reacendendo o debate que mistura conceitos de termos distintos, como sexo e gênero. Confira algumas reações:
There is a concerted effort to make women & girls terrified to speak up for ourselves & our rights.
But reality is reality. No one can actually physically change their biological sex & @jk_rowling created Harry Potter. You can imagine it different all you want, but it isn’t. pic.twitter.com/QxLgt9SNN1
— Sall Grover (@salltweets) February 19, 2022
“Existe um esforço conjunto para deixar mulheres e garotas com medo de falarem por si próprias e nossos direitos. Mas realidade é realidade. Ninguém pode mudar fisicamente seu sexo biológico e J.K. Rowling criou Harry Potter. Vocês podem imaginar isso de forma diferente como quiserem, mas não é.
Make no mistake, the war on JK Rowling has nothing whatever to do with trans rights – which she supports.
It’s about the downgrading and erasure of womanhood and women as a class – which she opposes.
The message violence is clear, agree with Rowling and you too will be dragged. https://t.co/QteSNPWEKL
— Oliver Rees Brown (@Psychophilogic) February 18, 2022
“Não cometa erros, a guerra contra JK Rowling não tem nada a ver com direitos trans- o que ela apoia. É sobre o rebaixamento e apagamento da feminilidade e mulheres como uma classe – ao que ela se opõe. A violência da mensagem é clara, concorde com Rowling e você também será arrastado”.
Love how tech and media are just casually promoting intellectual beheadings and ludditism
Benioff saying we shouldn’t explore the stars
NYT fantasizing about a world without JK Rowling
We live in an insane timeline pic.twitter.com/4BhMfRiKdM
— delian 🇺🇸🇺🇸🇺🇸 (@zebulgar) February 18, 2022
“Amo como a tecnologia e a mídia estão apenas promovendo decapitações intelectuais e luditismo. Benioff dizendo que não devemos explorar as estrelas. NYT fantasiando sobre um mundo sem J.K. Rowling. Nós vivemos em uma linha do tempo insana”.
The essence of sin is that we imagine the world without its creator – and so worship the creation instead. Romans 1v21-23 https://t.co/joSb2Kwtq8
— John Stevens (@_JohnStevens) February 18, 2022
“A essência do pecado é que nós imaginamos o mundo sem o seu criador – e assim adoramos a criação” Romanos 1, 21-23″
Imagining taking a creation away from a woman.
Imagine taking an invention away from a woman.
Imagine taking an idea away from a woman.
Or thoughts away from a woman.
Or words.
The ability to define herself.Imagine taking away rights from women. @nytimes #NYTimeshateswomen pic.twitter.com/BBUhTra6Fe
— Austenofcourse (@Austen12341) February 18, 2022
“Imagine tirar a criação de uma mulher. Imagine tirar uma invenção de uma mulher. Imagine tirar a ideia de uma mulher. Ou pensamentos de uma mulher. Ou palavras. A habilidade dela se definir. Imagine tirar direitos das mulheres”.
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E você, o que achou da campanha em questão? Concorda com a opinião do The New York Times? Compartilhe suas opiniões com a gente em nossas redes sociais, e para mais informações sobre a saga Harry Potter, fiquem sempre ligados aqui e nas páginas oficiais do Sobre Sagas!