Cena do Crime: O Campo da Morte do Texas – Documentário sobre “cemitério” do crime está na Netflix. Conheça!
Cena do Crime: O Campo da Morte do Texas
Apesar de ser considerada “a terra da oportunidade” e “o país mais democrático do mundo”, a verdade é que os Estados Unidos também são uma grande máquina de criar assassinos em série.
Esse problema é tão grave no país, que um local no estado do Texas passou a ser conhecido como O Campo da Morte. Nesse lugar, inúmeros corpos de vítimas de serial-killers famosos e outros criminosos, eram descartados.
A história bizarra dessa área amaldiçoada dos Estados Unidos acaba de virar produção da Netflix. Dessa forma, confira a seguir detalhes da série Cenas do Crime: O Campo da Morte do Texas.
Confira a seguir mais detalhes sobre o documentário.
Sobre Cena do Crime: O Campo da Morte do Texas
Nos anos 70, um local desolado à beira de uma das rodovias mais movimentas do Texas se torna alvo de investigações constantes.
A princípio o motivo foi a descoberta do corpo de uma jovem sequestrada e assassinada. Porém, a polícia não demora a encontrar inúmeros outros restos mortais de vítimas.
Assim, descobre-se que a zona inabitada à beira de estrada é um local de descarte de vítimas de sequestro, estupro e outros crimes horríveis cometidos ao longo das décadas.
Por meio de depoimentos de familiares de vítimas, investigadores e documentação, casos de mortes chocantes vem à tona. E o pior, com boa parte deles até hoje sem um culpado reconhecido.
Sobre a série
A primeira série Cena do Crime, chegou ao catálogo em 2021, contando a história do misterioso Hotel Cecil. Dessa forma, Cena do Crime: O Campo da Morte do Texas dá continuidade à coletânea de séries sobre locais de crimes reais, da Netflix.
O Campo da Morte do Texas é uma minissérie produzida por Joe Berlinger e dirigida pela documentarista Jessica Dimmock.
No programa, acompanhamos depoimentos sobre duas linhas temporais. Em uma delas, o público conhece o caso geral, com depoimentos da época em que os investigadores descobriram os corpos, porém, sem pistas sobre quem poderia ser o (os) assassino.
Já em um segundo foco, a série aborda o caso específico de um pai que se agarra a uma investigação própria para encontrar o assassino de sua filha, uma das vítimas encontradas no campo macabro.
A série estreou mundialmente na última quarta-feira (30) com três episódios com média de 50 minutos.
A descoberta do “cemitério do crime” que chocou os EUA
O Campo da Morte do Texas, como ficou popularmente conhecido nos EUA, deve ganhar um pouco mais de notoriedade internacional com a estreia da série da Netflix, porém, essa história é uma velha conhecida dos americanos.
Foi nos anos 70 que os primeiros corpos de jovens assassinadas foram encontrados na localidade. Inicialmente, 11 meninas entre 12 e 19 anos foram encontradas aos arredores do campo, assassinadas com um único tiro na cabeça.
Outros indícios semelhantes entre as vítimas, levaram a polícia a crer que se tratava de um assassino em série que atuava na região. No entanto, considerando que o lugar fica entre várias pequenas cidades, e que na época a comunicação entre delegacias era mínimo, as investigações acabaram não avançando muito.
Apenas um suspeito foi investigado, no entanto, como as provas contra ele praticamente não existiam, além de um assassinato anterior sem ligação com o caso, o homem, Michael Lloyd Self, foi descartado.
Infelizmente, nas décadas que se seguiram, outras vítimas foram encontradas, com marcas de vários tipos de violência. Mesmo assim, até hoje a polícia e investigadores conseguiram dar pouquíssimas respostas aos familiares dos assassinados, já que o tamanho e especificidade do local, torna quase impossível a identificação de indícios concretos como DNA.
Estima-se que o terreno inabitado na beira da estrada entre Houston e Galveston, no Texas, possui os restos mortais de mais de 30 pessoas.
Em 2010, o governo do Texas iniciou uma grande campanha de conscientização direcionada a jovens e adolescentes sobre os cuidados a serem tomados na região. Dessa forma, o número de vítimas caiu consideravelmente a partir de 2012.
Ainda assim, o local ainda hoje possui uma média de desaparecimentos e crimes maior do que a maioria dos estados americanos.
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