Clássico de Steven Spielberg sobre o holocausto chegou à Netflix e vem tirando LÁGRIMAS dos assinantes; vale a pena assistir!

Em 1993, o mundo ficou emocionado e chocado com o lançamento de A Lista de Schindler, filme clássico e famoso de Steven Spielberg, que até os dias de hoje permanece como um dos filmes mais pesados e chocantes sobre o holocausto e sobre a Segunda Guerra Mundial além também de ser emocionante e bastante triste, levando os espectadores a se questionarem como o ser humano foi capaz de realizar tantas atrocidades como as vistas no filme.

Se por alguma razão você ainda não conhece esse filme, aqui no Sobre Sagas você poderá saber tudo sobre esse filme baseado em fatos reais e que até os dias de hoje permanece como uma das melhores obras já feitas no mundo do cinema. Vale a pena dizer que o filme possui conteúdo que pode ser pesado demais para algumas pessoas, então se você for assistir, veja por sua conta e risco.

Resumo do enredo de “A Lista de Schindler”

Tudo começa em 1939, quando os alemães invadem a Polônia e começam a mandar todos os judeus do país para guetos confiscando todas as suas propriedades e bens pessoais. Com isso, um membro do partido nazista, Oskar Schindler (Liam Neeson), decide lucrar com a guerra abrindo uma fábrica no país usando trabalhadores poloneses judeus com a intenção de produzir panelas para o exército alemão, subornando oficiais do exército para conseguir contratos além de firmar uma parceira com judeus empresários para que eles ajudem Schindler a financiar seu negócio e fazê-lo funcionar.

Porém, um novo campo de concentração é construído na Polônia ocupada pelos alemães, e, ao mesmo tempo, um tenente da SS, Amon Göth (Ralph Fiennes), começa a prender todos os judeus da Cracóvia para o tal campo, que, fazendo um verdadeiro massacre no processo. Schindler e sua esposa acabam vendo tudo pessoalmente e ficam abalados, e depois disso, Schindler decide que não irá deixar os seus trabalhadores morrerem nas mãos da SS e decide tirá-los do campo de concentração mesmo que ele tenha que se arriscar para alcançar seu objetivo.

Membros do elenco do filme

Conheça todos os membros do elenco a seguir, junto com uma pequena descrição de cada um deles, incluindo também os atores secundários.

Atores principais:

• Liam Neeson (Oskar Schindler), é um ator britânico nascido na Irlanda do Norte, conhecido principalmente por seus papeis em filmes de ação;
• Ben Kingsley (Itzhak Stern), é um ator britânico de descendência indiana e russo-judaica, tendo ganhado o Oscar de Melhor Ator ao interpretar Mahatma Gandhi no filme Gandhi (1983);
• Ralph Fiennes (Amon Göth), nascido em 22 de dezembro de 1962, Fiennes também é diretor e produtor, além de ser ator;
• Caroline Goodall (Emile Schindler), filha de uma jornalista e um pai editor, Goodall se formou em drama na Universidade de Bristol nos anos 1980;
• Jonathan Sagall (Poldek Pfefferberg), é um ator canadense filho de pais judeus, muitos membros de sua família são sobreviventes do Holocausto que imigraram para Israel e depois para o Canadá;
• Embeth Davidtz (Helen Hirsch), é uma atriz norte-americana, nascida na África do Sul.

Atores secundários: Ezra Dagan, Malgoscha Gebel, Shmuel Levy, Mark Ivanir, Béatrice Macola, Andrzej Seweryn, Friedrich von Thun, Krzysztof Luft, Harry Nehring, Norbert Weisser, Adi Nitzan, Michael Schneider, Miri Fabian, Anna Mucha, Albert Misak, Hans-Michael Rehberg e Daniel Del Ponte.

Produção, filmagem e lançamento de “A Lista de Schindler”

Inicialmente, Poldek Pfefferberg quis fazer a sua própria adaptação cinematográfica da história de Schindler, porém o projeto não foi adiante. Alguns anos depois, Thomas Keneally publicou um livro contando a história depois que ele conheceu Pfefferberg. Mais tarde, Spielberg ficou sabendo do livro depois que ele leu uma resenha escrita pelo The New York Times, ficando espantado com a história que ele leu, e ficou tão impressionado que ele mesmo decidiu que iria adaptar a obra em um filme, demostrando interesse suficiente para que a Universal Pictures comprasse os direitos do livro.

Spielberg teve dúvidas se ele deveria realmente fazer um filme sobre o holocausto, já que esse era um tema sensível demais para muitas audiências, ele até mesmo tentou passar o papel de diretor para Roman Polanski, mas ele negou o o papel justamente por ser uma vítima do holocausto assim como a sua família. E Spielberg finalmente aceitaria o trabalho de diretor depois que ele soube do Genocídio da Bósnia, da ascensão do neonazismo, da queda do Muro de Berlim e sobre vários negadores do holocausto, temendo que a intolerância estava se reerguendo novamente.

As filmagens do filme começaram na Cracóvia, Polônia, em 1992 e duraram por mais de 70 dias, utilizando locais reais onde a verdadeira história aconteceu, embora houve locais que tiveram que ser reconstruídos para as filmagens. Durante as gravações, houve várias brigas e desentendimento entre os atores e produtores com alguns moradores poloneses próximos ao locais das filmagens, mas nada de muito grave.

Spielberg decidiu que o filme seria todo em preto e branco, para enfatizar e mostrar o sofrimento das vítimas. O presidente da Universal Pictures da época sugeriu que o filme fosse gravado em negativos coloridos, para que cópias coloridas de VHS fossem vendidas, mas Spielberg não quis que os eventos fossem “embelezados”.

O filme foi lançado em 15 de dezembro de 1993 nos EUA e no Brasil em 11 de março de 1994, tendo ganhado vários prêmios e sendo indicado a muitos outros. O filme teve um orçamento de 22 milhões, e arrecadou mais de 320 milhões ao redor do mundo.

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