Criador de “Fire Country” da Netflix se Envolve em Polêmica sobre Imprecisões na Série
Relação conturbada com grupo de bombeiros americanos fez com que um dos criadores da série defendesse a produção contra ataques.
A série “Fire Country“, disponível na Netflix, tem gerado discussões não apenas entre os fãs, mas também entre os profissionais da área. Recentemente, a produção recebeu duras críticas por parte da organização real chamada “Car Fire”. Este movimento acabou desencadeando uma resposta direta de um dos criadores da série.
A Crítica e a Defesa
Tony Phelan, co-criador de “Fire Country”, defendeu a série das críticas recebidas pelo diretor do Cal Fire, que classificou a representação da organização na série como uma “distorção“. Phelan argumenta que, assim como ocorreu com “Grey’s Anatomy” e a comunidade médica, a série é uma obra de ficção e deve ser vista como tal. Em recente entrevista para o site “Variety” ele destacou a diferença entre a organização e os bombeiros individuais.
Há uma distinção entre a organização e os bombeiros individuais. A minha interação com os bombeiros individuais sempre foi muito positiva. Eles acham que o programa retrata os bombeiros e esses socorristas como heróis, que é como os vemos.”, disse ele à Variety.
Resposta às Críticas
A polêmica se acentuou quando Joe Tyler, diretor do Cal Fire, expressou preocupações sobre a possível percepção negativa do público em relação aos profissionais de combate a incêndios devido às dramatizações da série. Apesar dos desafios legais enfrentados para impedir o uso do nome da organização, a série continuou a explorar as complexidades e os desafios dos bombeiros, ainda que sob uma lente dramática.
O Equilíbrio entre Dramatização e Precisão
Para finalizar, Phelan reiterou que “Fire Country” é apenas mais uma adição ao gênero de séries procedurais, que frequentemente exploram as profissões sob uma perspectiva dramatizada. Ele sugere que, assim como outras séries que retratam médicos, advogados e policiais, “Fire Country” busca entreter e homenagear os profissionais retratados, mesmo que com uma certa liberdade criativa.