Dahmer: O Canibal Americano – Conheça a história real do famoso serial killer
Você sabia que a série Dahmer: O Canibal Americano é baseado em uma história real? Venha conhecer a história do assassino verdadeiro!
Tendo estreado hoje na Netflix, a série Dahmer: O Canibal Americano conta a história real de um dos mais famosos assassinos norte-americanos do século 20.
A série conta a história dos crimes a partir do ponto de vista das vítimas, ao contrário dos filmes e livros baseados na mesma história, que contava os crimes a partir do ponto de vista do serial killer.
A seguir, confira em detalhes a história do assassino Jeffrey Dahmer, que ficou popular nos EUA durante o final do século 20 e até hoje permanece como um dos assassinos em série mais famosos do país.
Início da carreira criminosa de Dahmer
Dahmer nasceu no dia 21 de maio de 1960 e morou toda a sua infância e boa parte de sua adolescência com seus pais. Ele era descrito como uma criança bastante alegre e energética, mas seu comportamento passou a mudar drasticamente conforme foi ficando mais velho.
Dahmer passou a brigar constantemente com seus pais e passou a apresentar dificuldades de aprendizado na escola, onde era descrito pelos seus colegas como “estranho” e “bizarro”. Ele tornou-se solitário e não teve mais muita atenção por parte dos seus pais.
Aos 15 anos, Dahmer era praticamente um alcoólatra, e foi nesse período que seus desejos assassinos começaram, mas não por causa do alcoolismo. Ele não conseguiu se formar no ensino médio devido a notas muito baixas, e a sua situação só piorou quando seus pais se divorciaram, deixando-o morando sozinho.
Ainda na sua adolescência, Dahmer descobriu que era homossexual, e, a partir daí, suas vontades assassinas começaram a se misturar com fantasias sexuais. Ele também possuía hábitos de dissecar animais mortos que encontrava nas ruas e em matagais.
Em 1978, aos 18 anos, ele cometeu seu primeiro assassinato, ao convidar um rapaz de 19 anos chamado Steven Hicks para ir à sua casa. Hicks concordou e os dois conversaram, beberam e ouviram música por horas, e, quando Hicks se levantou para sair, Dahmer o golpeou na cabeça com um altere de 5 quilos e depois dissecou seu corpo no porão, livrando-se dos restos mortais.
Época do auge de seus crimes
Durante os anos de 1987 e 1991, Dahmer cometeu diversos assassinatos, além de crimes como necrofilia, canibalismo e estupro. Ele passava boa parte de seu tempo procurando por vítimas, e, quando as encontrava, tinha relações sexuais com suas vítimas e depois as drogava, colocando-as para dormir. Em seguida, ele as assassinava por estrangulamento ou por esfaqueamento.
Um total de 17 homens sofreram nas mãos de Dahmer, que conseguiu realizar todos os seus crimes sem levantar nenhuma suspeita por parte da polícia. Além disso, ele sempre tirava fotos de suas vítimas e as pendurava na parede do seu quarto no apartamento em que ele vivia. Mantinha também ácidos corrosivos no seu apartamento e diversos potes, barris e jarros usados para armazenar e corroer os membros de suas vítimas.
Captura, julgamento, sentença, prisão e morte de Dahmer
Em 22 de julho de 1991, Dahmer convidou um rapaz chamado Tracy Edwards a ir até seu apartamento para fazer o que sempre fazia com suas vítimas. Sem desconfiar de nada, Edwards aceitou, mas, depois de um tempo, Edwards começou a achar tudo muito estranho, não só pelo estado bizarro do apartamento de Dahmer, mas também pelo seu comportamento.
Edwards conseguiu fugir pouco antes de Dahmer conseguir atacá-lo, e, ao se deparar com dois policiais, Edwards os levou à casa de Dahmer, onde uma investigação começou, que marcaria o fim da sua carreira criminosa. Ao descobrirem o show de horrores escondido no apartamento, Dahmer foi imediatamente preso e seu julgamento começou alguns dias depois.
Durante o seu julgamento, que durou um bom tempo, ele foi condenado como culpado de assassinato, canibalismo, estupro e necrofilia, com Dahmer tendo confessado todos os seus crimes. Apesar de ser portador de vários distúrbios mentais, ele foi caracterizado como “são” e “normal”.
Ele foi condenado a 16 penas de prisão perpétua e foi levado até o Instituto Correcional de Colúmbia, uma prisão de segurança máxima no Estado de Wisconsin. Ele ficou seus últimos anos lá até ser espancado até a morte por seu colega de cela.
Após sua morte, seu cérebro foi removido para estudo, embora seu pai não concordasse com isso. Seu corpo foi cremado e as cinzas divididas entre seus pais. Até hoje, Jeffrey Dahmer é um dos assassinos em série mais famosos dos EUA, possuindo diversos livros e filmes contando a sua história.
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