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Esse drama tinha tudo pra ser bom mas está sendo DETONADO pelo público. Saiba o porquê!

"Delírio" é um filme polonês que chegou há alguns dias na Netflix e desde então parece estar desagradando todo mundo. Entenda os motivos.


Filmes que dividem opiniões se tornaram muito comuns na Netflix, porém, é raro encontrar uma produção em que a maior parte dos espectadores concorde que não vale a pena ser vista. Pois esse está sendo o caso do drama polonês Delírio, um longa com uma premissa interessante, mas que parece desperdiçar completamente o seu potencial.

Lançado na Europa em setembro de 2022, o filme é dirigido por Marta Minorowicz e chegou à Netflix no início desse mês de janeiro. Desde então, o longa não conseguiu mais escapar das torções de nariz por parte do público que simplesmente parecem ter eleito o longa como um dos piores lançamentos do streaming até agora.

Mas por que as opiniões sobre Delírio estão sendo tão desfavoráveis? O que tem de tão “ruim” nesse filme? Bem, é o que tentaremos te explicar nos tópicos a seguir.

Sinopse de “Delírio”

Delírio

Hanna (Agata Buzeké uma mãe passando pelo pior pesadelo que alguém pode imaginar: sua filha adolescente desapareceu meses atrás.

Sem pistas e com um desespero que a corrói todos os dias, Hanna decide inicia uma investigação por conta própria, porém, é consumida pela irracionalidade em vários momentos.

Assim, navegando entre a realidade e delírios mentais, Hanna exercita sua capacidade de observação, o que acaba rendendo um momento completamente inexplicável e quase milagroso em sua história.

Por que esse filme está sendo detonado pelo público?

Esse drama tinha tudo pra ser bom mas está sendo DETONADO pelo público. Saiba o porquê!

Ao ler a sinopse de Delírio imagina-se que o filme caminhará por um enredo emocionante, afinal, estamos falando de uma mãe em busca de uma filha desaparecida.

Ao contrário disso, no entanto, o espectador tem sua expectativa quebrada rapidamente.

Lento e monótono

Ao contrário da emoção e possível ação que a premissa de Delírio dá a entender, a verdade é que o público encontra aqui uma narrativa muito, muito lenta.

Rotulado como “cinema de arte”, o filme usa e abusa da lentidão em suas cenas, claramente como forma de transmitir ao público a solidão e monotonia da vida daqueles que aguardam uma resposta que nunca vem.

Ainda assim, para a maior parte do público, essa quase falta de ritmo tornou essa história extremamente cansativa, com várias pessoas a abandonando na metade.

Enredo que anda sem nunca chegar a nenhum lugar

Uma das coisas no filme que parecem ter irritado os espectadores é que o longa é composto inúmeras cenas, do casal em crise, da busca de Hanna pela filha, e de suas conversas com quem ela acredita que pode ajudar. Porém, nenhuma dessas cenas chega a qualquer lugar.

Sim, é como se o filme todo fosse construído de enredos inacabados, pegasse sempre novos caminhos que acabam em ruas sem saída.

Ao menos é essa a sensação que parte do público sente ao assistir Delírio.

E é perceptível que a ideia do longa é essa mesma. De forma poética, ele tenta mostrar como pessoas que buscam notícias de outras precisam lidar com inúmeras pistas que acabam em absolutamente nada, e como suas vidas pessoais desmoronam ao longo do tempo, silenciosa e dolorosamente.

O problema, no entanto, é que o modo como o filme coloca isso em cena não é eficiente o bastante para manter o espectador interessado.

Final em aberto

Por fim, o final é o elemento mais criticado pelo público, já que quem consegue ultrapassar toda a monotonia e a confusão do enredo, chega ao final do filme e não encontra um desfecho.

Pois é, Delírio encerra em aberto, sem uma resolução que, para a maior parte do público, compense a uma hora e meia de sua narrativa.

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E você, é uma das pessoas que decidiu dar uma chance para Delírio na Netflix e acabou se arrependendo? Qual sua maior crítica ao filme? Conta para a gente aqui nos comentários.

Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.