Entenda como esse filme clássico e surpreendente ENGANA todos os assinantes da Netflix
Filme clássico de romance tem enganado assinantes da plataforma de streaming. Entenda a inspiração por trás de "Desejo e Reparação".
Quem acompanha os filmes que se destacam na Netflix sabe que, em geral, é comum que romances de época sejam aclamados pelo público. Nesse sentido, “Desejo e Reparação” é um dos destaques recentes.
Lançado há 15 anos nos cinemas, o filme chegou ao catálogo da Netflix durante as últimas semanas. Desde então, seu enredo surpreendente tem dado o que falar entre os assinantes da plataforma.
Nos tópicos de discussão acerca do enredo, contudo, é possível ver um engano cometido por parte considerável do público. Nesse sentido, fica evidente que os potenciais espectadores se confundem acerca da obra que deu origem ao filme. Entenda como e por que essa confusão ocorre:
“Desejo e Reparação” não é uma obra de Jane Austen
Ao se tratar do filme romântico, é comum que muitos espectadores citem “Desejo e Reparação” como uma obra da autora britânica Jane Austen. Essa informação já foi tão popularizada que a relação entre as obras é tida, hoje, como um caso de Efeito Mandela – onde uma mentira é repetida tantas vezes que passa a ser tida como verdade.
O livro que deu origem ao filme, inclusive, foi publicado em uma época bastante diferente: no início dos anos 2000. Escrito por Ian McEwan, a obra é dividida em três espaços de tempo. A confusão entre os autores, contudo, é embasada em diversos fatores distintos.
Por que a confusão ocorre?
A princípio, essa confusão ocorre pelo estilo de título escolhido para a obra. Quem conhece as obras de Austen sabe que, na maioria dos casos, a escritora intitulava seus livros com emoções e sentimentos humanos. São os casos, por exemplo, de “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”. Esse estilo faz com que “Desejo e Reparação” se aproxime bastante das obras.
Outro ponto que, a princípio, colabora para a confusão são as intersecções entre os elencos e equipes das adaptações. 2 anos antes de lançar “Desejo e Reparação”, o diretor Joe Wright comandou “Orgulho e Preconceito”, baseado na obra de Austen. Nesse sentido, também vale salientar que ambas as obras são protagonizadas por Keira Knightley.
Por fim, outro ponde onde se aproximam são no estilo e conteúdo das histórias. Internacionalmente, Austen tornou-se famosa pelos contos acerca de amores impossíveis. Nesse sentido, a fórmula utilizada pela escritora é apropriada por “Desejo e Reparação“. Em diversos pontos, inclusive, é possível perceber a nítida influência da escritora na narrativa.
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Por último, queremos saber: você conhecia a origem de “Desejo e Reparação“? Sabia que o filme de sucesso da Netflix não se baseia em Jane Austen? Para ficar por dentro de tudo que envolve o título, fiquem sempre ligados aqui no Sobre Sagas.