Conheça os maiores erros e acertos de “Persuasão”, filme que divide opiniões na Netflix
O filme "Persuasão" estreou na última sexta-feira (15) e tem dividido opiniões entre os assinantes da Netflix; conheça os erros e acertos!
Desde a última sexta-feira (15), quando estreou no catálogo da plataforma de streaming, o filme original “Persuasão” tem estado em alta no catálogo da Netflix. Estrelado por Dakota Johnson (Cinquenta Tons de Cinza; A Filha Perdida), o longa de época traz em seu enredo a adaptação de um dos livros mais clássicos de Jane Austen, uma das romancistas britânicas mais famosas de todos os tempos.
A medida que os assinantes da plataforma de streaming foram assistindo ao longa, diversas opiniões convergentes passaram a circular nas redes. Atualmente, “Persuasão” é um dos filmes da Netflix que mais divide a opinião do público – e sabendo disso, o Sobre Sagas resolveu elencar os maiores erros e acertos da produção original. Confira:
Erro: Adaptação
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O primeiro grande erro de “Persuasão“, já mencionado pelos fãs de Jane Austen, está exatamente na forma como o filme adapta o seu livro de origem. É claro que, nesse ponto, os espectadores que não conhecem o primeiro material não devem ter suas experiências afetadas – mas aqueles que conhecem podem se decepcionar bastante com o que a Netflix entrega: uma história que, apesar de manter sua premissa, se desvia completamente da sensibilidade e pureza do enredo original.
Acerto: Persuasão de Dakota Johnson
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Uma opinião quase que unânime entre quem aprovou “Persuasão” é a forma como a estrela Dakota Johnson (Cinquenta Tons de Cinza; A Filha Perdida) se entrega ao papel de Anne Elliot. Ao se encontrar nessa proposta mais descontraída do enredo, ela consegue entregar uma personagem carismática, ambígua e de sentimentos complexos. A forma como ela transita entre a paixão e os comentários assertivos de quem quebra a quarta parede é capaz de manter os espectadores interessados na história mesmo quando seu ritmo falhe um pouco.
Erro: Ímpeto da narrativa
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Para além das mudanças que ocorreram no processo de adaptação, essa versão reimaginada de “Persuasão” acaba perdendo, também, um elemento que torna os romances de Jane Austen tão atemporais: o ímpeto de sua narrativa. Mesmo com diálogos e reflexões complexas, a autora consegue prender seus leitores através de um ritmo fluído centrado nos relacionamentos. Aqui, ao quebrar as expectativas da narrativa com comentários cômicos, ácidos e reflexivos, o filme encontra problemas em alavancar seu enredo e promover seu escalonamento até o terceiro ato.
Acerto: Riqueza da produção
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Já era de se esperar que a plataforma de streaming que produz “Bridgerton” e “The Crown” não iria deixar de lado os aspectos técnicos de uma adaptação de Jane Austen. Nesse sentido, “Persuasão” acerta bastante ao trazer cenários, figurinos, locações e paisagens que expressam o romantismo, a naturalidade e a riqueza de um período tão específico – o que permite que seus espectadores realmente viajem no tempo e suspendam, por alguns minutos, suas preocupações e realidades para embarcar nos preceitos da trama principal.
Erro: Diálogos rasos
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Para além da falta de fidelidade e a perda do ímpeto da narrativa, a adaptação da obra de Jane Austen falhou em criar relações profundas e complexas. Ao tentar simplificar o romance através de diálogos rasos, os poucos minutos de filme não são capazes de fazer com que os espectadores se entreguem aos dramas e dilemas dos personagens – o que torna o enredo central pouco cativante e até mesmo maçante em alguns momentos. Nesse ponto, nem sempre a proposta mais cômica proposta pelo roteiro consegue salvar.
Acerto: “Persuasão” apresenta uma nova Anne
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Por fim, um dos grandes acertos que são frutos do processo de adaptação proposto pela Netflix está no fato de Anne Elliot ser uma mulher mais forte e independente. Apesar de ainda criticar o papel de submissão ao qual as mulheres eram inseridas na época, essa nova versão de “Persuasão” traz uma versão mais independente, consciente e crítica da protagonista – uma transformação que, apesar de não ser acurada historicamente, permite observar a história através de novos olhares.
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