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Falcão e o Soldado Invernal | Teoria: os Apátridas foram criados pelo governo

Uma teoria sugere que os Apátridas foram criados e financiados pelo governo americano para justificar a existência de um Capitão América


Recentemente, uma teoria começou a ganhar força na internet a respeito da série Falcão e o Soldado Invernal: a de que o grupo terrorista Apátridas foi criado pelo governo americano. O motivo? Justificar a necessidade de um Capitão América.

Entenda melhor essa teoria maluca não tão maluca assim nesta material do Tech News Brasil!

Karli Morgenthau, líder dos Apátridas na série Falcão e o Soldado Invernal
Karli Morgenthau, líder dos Apátridas na série Falcão e o Soldado Invernal (Imagem: Reprodução/ Marvel | Disney Plus)
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Por que o governo americano criaria os Apátridas?

Pela razão que já mencionamos na introdução: criar uma justificativa para a necessidade de um Capitão América. Ou seja, a necessidade de existir um super-herói símbolo para o país, sempre pronto para defender os EUA — e, de quebra, também salvar o mundo de tempos em tempos. É aquela velha discussão: para que existam super-heróis, é preciso haver super-vilões.

E faz muito sentido a criação de um grupo como os Apátridas. Afinal, ele tem motivações e ideais antinacionalistas. O principal objetivo deles, como já ficou claro no Episódio 2 da série Falcão e o Soldado Invernal, é criar um mundo unificado, sem fronteiras.

A existência de um país como os Estados Unidos, com uma população super patriota e pronta para defender seu país, vai totalmente contra os princípios dos Apátridas, segundo a teoria. Ainda mais levando em consideração a existência de um super-herói chamado “Capitão América”, que representa da cabeça aos pés este nacionalismo exacerbado. Afinal, seu uniforme e seu escudo são claras referências à bandeira dos EUA.

Além disso, o grupo terrorista Apátridas é formado por Super Soldados. E apenas um super-herói é capaz de dar conta de um exército de super-vilões.

Portanto, faz muito sentido a teoria de o governo criar e financiar um grupo terrorista como os Apátridas com o objetivo de mostrar à população o porquê da necessidade de existir um super-herói como o Capitão América. Afinal, sem ele, a soberania americana estaria ameaçada — bem como o mundo inteiro.

“Mas os Apátridas nem americanos são”

Realmente. Até o momento, nos dois primeiros episódios da série Falcão e o Soldado Invernal, vimos os Apátridas em ação apenas na Europa. Porém, isso está prestes a mudar.

Afinal, uma das últimas cenas do episódio 2 da série mostra os Apátridas partindo de avião da Bratislava, capital da Eslováquia, depois de serem confrontados pela milícia do Mercador do Poder.

Embora ainda não saibamos ao certo o destino dos Apátridas, é bastante óbvio: Estados Unidos da América. Afinal, é onde todas as tretas colossais acontecem. Além disso, é onde Falcão, Soldado Invernal e Capitão América estão localizados.

Criação de um Capitão América obediente ao governo

Ao reforçarem a necessidade da existência de um Capitão América, o governo americano pode estar objetivando outra coisa também: criar um Capitão América que seja obediente ao governo.

Isso porque o antigo Capitão América, Steve Rogers, não era totalmente obediente. Quando Dr. Abraham Erskine escolheu Rogers para a aplicação do soro de Super Soldado, ele deixou bem claro que queria alguém justo, honrado, bondoso e com a capacidade de quebrar ordens quando julgasse necessário.

John Walker como Capitão América em Falcão e o Soldado Invernal
John Walker como Capitão América em Falcão e o Soldado Invernal (Imagem: Divulgação/Marvel | Disney Plus)

E vimos várias vezes Steve Rogers contrariando as ordens de seus superiores nos filmes do Marvel Cinematic Universe (MCU), em português Universo Cinematográfico da Marvel. Como, por exemplo, ao se voltar contra a SHIELD em Capitão América: O Soldado Invernal ou ao rejeitar os Acordos de Sokovia em Capitão América: Guerra Civil. Em ambas as situações, Rogers tomou as decisões sozinho, sem seguir as ordens de seus superiores.

Já  o novo Capitão América, escolhido pelo exército, tem um histórico militar que deixa bem clara sua relação com ordens: John Walker provavelmente vai seguir todas as ordens de seus superiores sem hesitação. Mesmo que isso signifique acabar cometendo alguma injustiça, algo que não combina com o posto de Capitão América.

Mas o governo americano ainda tem o soro de Super Soldado?

Muito provavelmente sim. Afinal, no episódio 2 da série conhecemos Isaiah Bradley, um ex-soldado que também recebeu o soro de Super Soldado e vestiu o manto de Capitão América por um tempo. Só não havíamos ouvido falar dele ainda porque o governo americano o escondeu muito bem.

Portanto, segundo essa teoria, os Apátridas podem ter recebido o soro de Super Soldado diretamente do governo americano. Dessa forma, eles não passariam de fantoches controlados pelo governo, embora talvez nem saibam disso.

Isso porque há também a possibilidade de que os Apátridas não saibam que o governo americano está por trás dos investimentos no grupo. Eles podem realmente pensar que estão agindo por conta própria, seguindo apenas a liderança da líder Karli Morgenthau. Quando, na verdade, são meros peões em um jogo muito maior — e com peças muito mais fortes e influentes.

 

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Todas as informações apresentadas nesta matéria foram retiradas dos episódios 1 e 2 de Falcão e o Soldado Invernal, série exclusiva do Disney Plus, do Marvel Fandom e do site Screen Rant.

Editor do Sobre Sagas e Analista de SEO da WebGo/Content. Raramente ri com filmes e prefere muito mais um dramão. Sempre conta os dias pelos próximos filmes do Tarantino, da Pixar e do Studio Ghibli e frequentemente reassiste os mesmos filmes na dúvida do que assistir.Pela formação em Letras, tem pavor de adaptações ruins de livros e sente um leve prazer ao assistir filmes muito ruins, especialmente os que passam na TV aberta. No tempo livre, gosta de tocar violão/guitarra, jogar videogame e brincar com um dos seus 12 gatos.