“Mãe Só tem Duas” chega ao fim na Netflix. Vale a pena começar a assistir agora?
"Mãe Só Tem Duas" acaba de estrear sua 3ª e última temporada na Netflix. Veja se vale a pena começar a assistir a série agora.
O Natal na Netflix foi recheado de estreias interessantes, entre elas a chegada da terceira, e última, temporada de Mãe Só Tem Duas, série mexicana lançada em 2021 que conquistou o público com sua proposta bem humorada.
Protagonizada pela estrela da TV mexicana, Ludwika Paleta e por Paulina Goto, a série é uma criação dos roteiristas Caroline Rivera e Fernando Sariñana. E diferente de outras produções do país, conhecido por sua potencia televisiva, Mãe Só Tem Duas é um programa exclusivo da Netflix.
Ao longo das temporadas, o programa passou por altos e baixos. E agora, com seu desfecho recente, é mais fácil cravar se vale a pena começar a assisti-lo agora.
Dessa forma, se você só ouviu falar em Mãe Só Tem Duas, mas ainda tem dúvidas sobre dar uma chance à série, nesse artigo a gente te conta o que esperar do programa.
Sobre Mãe Só Tem Duas
Nessa série seguimos o caso de duas mulheres que dão à luz no mesmo dia e no mesmo quarto de hospital. Meses depois, no entanto, elas descobrem que os bebês que levaram pra casa não são seus.
O que acontece é que no hospital as filhas das duas foram trocadas, assim, durante quatro meses Ana (Paleta) e Mariana (Goto) criaram o bebê uma da outra acreditando que eram seus.
Quando descobrem a verdade, ambas ficam arrasadas, pois se apegaram fortemente às crianças. Assim, a solução encontrada por Ana é que Mariana se mude para sua casa, ao menos até que ambas possam desmamar as crianças.
As enormes diferenças de pensamentos entre as duas e os problemas que cada uma enfrenta com suas próprias famílias, no entanto, tornam essa convivência um grande desafio para essas mães.
Vale a pena começar a assistir agora?
Durante três temporadas e 27 episódios, Mãe Só Tem Duas evoluiu de forma inesperada, saindo de sua zona de conforto em vários momentos. Com isso, podemos dizer que essa é uma série que não teve medo de ousar e aprofundar os relacionamentos apresentados no início.
Na primeira temporada conhecemos as protagonistas da história e suas problemáticas rotinas familiares.
Enquanto Mariana é uma jovem estudante que engravidou do namorado e acredita na maternidade “mão na massa”, Ana é uma empresária bem sucedida, que vive a maternidade de forma mais prática e tem dificuldades em se fazer assim tão presente.
As duas são completamente diferentes, porém, o amor que nutrem por seus bebês é genuíno, o que as leva a tomar a decisão extrema de dividirem a mesma casa apenas para não precisarem lidar com a separação das crianças que inicialmente acreditavam ser suas.
Durante toda a primeira temporada, o espectador acompanha essas duas mulheres tentando adaptar suas vidas à nova realidade. E isso inclui os problemas de relacionamento que cada uma tem com seus devidos conjugues e com seus sonhos profissionais.
É belíssimo ver como elas acabam passando por cima de suas diferenças (com muito custo é verdade) e constroem uma relação de respeito e afeto, primeiramente pensando no bem das filhas, mas em pouco tempo por identificarem e reconhecerem as dificuldades uma da outra.
Mariana e Ana se tornam uma dupla, e aos poucos, um sentimento ainda mais profundo é forjado entre elas.
Assim, a série passa a ser focada em como as protagonistas lidarão com as verdades que descobriram, incluindo, a decisão de se deixar ou não levar por seus desejos.
Em resumo, Mãe Só Tem Duas é daquelas série que consegue explorar muito bem seus personagens. Assim, temos um programa que trabalha bastante com a questão da maternidade, mas que não relega suas protagonistas apenas a esse rótulo.
Para quem gosta de histórias bem construídas, emocionantes e que adora quebrar tabus, com certeza vale a pena dar uma chance.
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