Matilda: Diferenças entre o musical da Netflix e o filme dos anos 90
"Matilda: O Musical" estreou na Netflix e está dando o que falar entre os assinantes! Confira as diferenças em relação ao filme dos anos 90.
Desde que a Netflix anunciou que produziria uma adaptação de “Matilda“, milhares de fãs da personagem passaram a especular sobre qual seria a ótica utilizada pela plataforma no novo filme.
Agora, que o título já está disponível para todos os assinantes, as dúvidas giram em torno de quais são as diferenças entre o musical do streaming e o filme clássico que ganhou o mundo durante os anos 90.
Levando em consideração essa dúvida, o Sobre Sagas resolveu explorar melhor os materiais utilizados para criação dessas obras e suas diferenças centrais. Entenda melhor nos tópicos a seguir:
Matilda: Quais são as inspirações dos filmes?
A princípio, a diferença central entre “Matilda” (1996) e “Matilda: O Musical” (2022) está nas obras que esses títulos adaptam. Isso porque o filme dos anos 90 é uma adaptação direta do livro infantil “Matilda“, publicado pelo romancista premiado Roald Dahl durante os anos 80.
O sucesso da obra nas livrarias fez com que a publicação fosse adaptada nos mais diversos formatos – nesse sentido, vale salientar que “Matilda” (1996) ainda se apresenta como a principal referência de adaptação do título. No início da última década, contudo, uma nova adaptação fez brilhar os olhos de milhares de crianças pelo mundo – dessa vez, nos teatros.
Criado pelo roteirista e compositor Tim Minchin, a adaptação passou a ser exibida nos palcos britânicos em 2010 e, dois anos depois, já era destaque na Broadway. O sucesso desse musical – que também utiliza a obra de Dahl como base – fez com que a Netflix adquirisse os direitos de adaptação da peça.
Nesse sentido, o filme da Netflix se apresenta como uma adaptação de uma outra adaptação. É isso que nos leva, inclusive, a maior diferença entre as duas obras:
Musicalidade é a principal diferença entre as duas obras
Na tentativa de acrescentar ares de originalidade a uma história tão clássica, “Matilda: O Musical” consegue entregar um enredo ainda mais emocionante e profundo. Ao fazer com que os personagens expressem suas emoções através de músicas, Minchin consegue fazer com que o drama do roteiro se torne ainda mais intenso.
Aqui, inclusive, existem algumas inserções que não estão presentes no filme dos anos 90. Talvez a principal dela seja uma história inventada por Matilda, em que um escapologista se apaixona por uma acrobata circense e sonham em ter um filho. Posteriormente, essa história acaba tendo importância para a trama, e o arco ficou completamente fora da adaptação passada.
Outra mudança feita no processo de adaptação diz respeito a família da protagonista. O irmão mais velho de Matilda no clássico, Michael, não faz parte do filme da Netflix. Aqui, os pais da personagem são ainda piores que os personagens dos anos 90 – mesmo com menos tempo de tela, eles conseguem superar suas versões originais.
Além disso, o novo filme também aumenta sua carga emocional ao introduzir a personagem Sra. Phelps, dona de uma biblioteca sobre rodas que conquista a amizade de Matilda no enredo. A forma e a intensidade como o longa apresenta a importância da Srta. Honey também acrescenta camadas de profundidade à personagem.
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Por fim, queremos saber: o que você espera de “Matilda: O Musical“? Já assistiu ao filme no catálogo da Netflix? Compartilhe suas opiniões com a gente nas redes sociais. Para ficar por dentro de tudo que envolve o longa e a plataforma de streaming, fiquem sempre ligados aqui e nas páginas do Sobre Sagas!