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Mulher que inspirou “Uma Mãe Contra um País” critica o filme da Netflix. Entenda a polêmica!

Sagarika Chakraborty, que inspirou o filme "Uma Mãe Contra um País", criticou o roteiro da produção por um motivo bem específico. Entenda!


Recentemente, o filme licenciado Uma Mãe Contra um País” tem sido uma das produções mais assistidas da Netflix – e o enredo complexo e emocionante do drama contribui bastante para isso.

Tudo fica ainda mais intenso quando os assinantes descobrem que o longa é baseado em uma história real: o filme adapta o livro que narra a vida de Sagarika Chakraborty, uma imigrante indiana que, assim como a protagonista do longa, teve seus filhos arrancados de sua criação.

Apesara do contexto comovente e do filme apresentar início, meio e fim bem amarrados – o enredo está longe de retratar tudo o que essa mulher enfrentou. Neste sentido, ela criticou recentemente o filme Uma Mãe Contra um País” por subtrair uma parte importante de sua vida:

Sagarika Chakraborty criticou “Uma Mãe Contra um País”

Uma Mãe Contra um País
Filme ocultou parte da realidade (Imagem: Reprodução/Netflix/The Telegraph).

De acordo com Sagarika Chakraborty, os relatos apresentados pelo filme são realmente verossímeis ao que ela viveu na realidade – mas estão longe de retratar seus maiores desafios. Segundo ela, as maiores dificuldades de sua vida se deram após o que foi mostrado pelo filme – já que teve que sustentar sozinha suas crianças e pais.

“É difícil sustentar uma família que conta com duas crianças, uma delas que carrega vários traumas mentais por suas experiências na Noruega, e pais idosos, um dos quais tem condições cardíacas”, revelou a mulher que inspirou o filme. “A não ser que você ganhe muito. Eu não recebo nenhuma ajuda financeira do meu marido e eu tenho que pagar, sozinha, pela educação dos meus filhos, e pelas contas médicas do meu filho e meus pais”.

Segundo ela, o encerramento do filme faz com que as pessoas encerem a experiência com um ar esperançoso – mas este possível futuro feliz não ocorreu na realidade. De acordo com ela, essa sensação de triunfo é falsa:

“A história do filme acaba comigo ganhando a custódia dos meus filhos. As pessoas deixam os cinemas pensando que meus triunfos me fizeram ter uma vida confortável depois daquilo. Longe disso. Minhas dificuldades na última década têm sido mais duras, algumas vezes, do que aquilo que vivi na Noruega.

Apesar das dificuldades, Sagarika hoje conseguiu encontrar um caminho de prosperidade após comandar negócios que deram certo. Até então, ela vive com os filhos longe dos territórios da Noruega – que lhes causaram tanta dor.

Por fim, queremos saber: você já assistiu ao filme Uma Mãe Contra um País” no catálogo da Netflix? Quais foram suas impressões sobre o título? Compartilhe o que pensa com a gente nas redes sociais, e fiquem sempre ligados aqui e nas páginas do Sobre Sagas para mais informações sobre o título!

Arquiteto e Urbanista aficionado por Cenografia e Cinema. Criador de conteúdo da área desde 2013 e apaixonado por adaptações cinematográficas, especialmente de fantasia.