“O Amanhã e Eu” é nova série da Netflix para quem sente falta da Era de Ouro de “Black Mirror”

Se você está órfão das boas e velhas crises existenciais que Black Mirror costumava provocar, boas notícias: a Netflix acaba de estrear uma nova aposta para ocupar esse vazio tecnológico na sua alma. Estamos falando de O Amanhã e Eu.

Essa série antológica tailandesa de ficção científica, promete entregar distopias cheias de dilemas morais e visuais de cair o queixo. Confira tudo sobre esse seu próximo vício na platarforma.

Sinopse de “O Amanhã e Eu”

Assim como Black Mirror, O Amanhã e Eu é composta por episódios independentes, cada um explorando um tema diferente, mas igualmente inquietante.

A direção é de Paween Purijitpanya, que você talvez conheça pela série Garota de Fora. A série tem de tudo para quem adora pensar no futuro com um leve pânico.

No primeiro episódio, “Diferentes”, acompanhamos a tentativa de trazer de volta à vida um astronauta morto.

Já em “Padecendo no Paraíso”, o foco é um mundo onde robôs sexuais inteligentes — pois é — foram programados por especialistas em prazer para satisfazer qualquer desejo humano.

“Buda Digital” é talvez o episódio mais filosófico da série, abordando o choque entre religião e inteligência artificial. E, fechando o ciclo, temos “Muitos Braços”, que nos leva a um bairro alagado assolado por uma pandemia transmitida pela água, com um toque de crítica à desigualdade social e à ganância dos poderosos.

O que esperar da nova série da Netflix

Se tem uma coisa que a nova série da Netflix promete, é provocação ao abordar, sem medo, temas polêmicos como clonagem, religião, pandemias e até mesmo o uso de robôs sexuais

O espectador é forçado a refletir sobre o impacto da tecnologia e das escolhas humanas no futuro e tudo indica que você deve terminar cada episódio questionando a humanidade (e provavelmente sua senha do Wi-Fi).

Considerando o sucesso de títulos com futuros distópicos, há grandes chances de O Amanhã e Eu conquistar vários fãs pelo mundo todo.