O Castelo de Vidro: Assinantes da Netflix estão detonando o filme por ESTE motivo. Entenda a polêmica!
O filme "O Castelo de Vidro", sucesso recente da Netflix, é realmente problemático? Entenda as questões envolvendo o longa!
Desde que o filme original “O Castelo de Vidro” voltou para o catálogo da Netflix, o longa estrelado por Brie Larson (O Quarto de Jack; Capitã Marvel) tem dado o que falar entre os assinantes.
Com um enredo cativante e reflexivo, o título faz os fãs refletirem sobre os mais diversos assuntos. Entre as questões abordadas, uma discussão que se destaca é a relação da personagem principal com sua família.
“O Castelo de Vidro” e relações tóxicas
Recentemente, muito se discute na internet sobre relações abusivas – a maioria destes debates, contudo, acontece ao se tratar de relações amorosas. Muito se fala, então, sobre como relações familiares também podem ser tóxicas e afetar as pessoas envolvidas neste tipo de cenário.
Neste sentido, “O Castelo de Vidro” propõe algumas reflexões interessantes sobre a forma como a protagonista interage com sua família. Aqui, o que se tem é uma personagem que se vê dividida entre um futuro promissor e a nostalgia do seu passado. O respeito às suas origens, portanto, estabelece raízes fortes na premissa desta relação.
O grande problema apontado pelos assinantes, contudo, não é a representação de uma relação familiar tóxica – afinal de contas, isso existe e é comum na realidade. O maior problema, então, passa a ser como o filme retrata isso. Para parte do público, “O Castelo de Vidro” romantiza este debate tão importante.
Sob a premissa de que a ideia de família é fundamental para o amadurecimento e desenvolvimento de qualquer ser humano, o longa normaliza certos comportamentos que, desde início, deveriam ser execráveis.
Aqui, é claro, vale destacar: não deve se esperar que uma obra seja paternalista o suficiente para desenhar ao público o que é certo e o errado – mas há limites para este tipo de representação. Para alguns, “O Castelo de Vidro” não critica este tipo de relação com a mesma intensidade que a normaliza. E isto é um grande problema.
A discussão, portanto, gira em torno da função da arte no desenvolvimento crítico. O filme deveria ter sido mais claro ao repudiar este tipo de comportamento? Ou este senso é legado completamente ao público? É exatamente neste ponto que os assinantes divergem – e o senso crítico de cada um dos usuários definirá se “O Castelo de Vidro” é realmente uma experiência problemática ou não.
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Por fim, queremos saber: na sua opinião, o filme “O Castelo de Vidro” romantiza relações familiares tóxicas? Qual é a sua experiência assistindo ao filme? Compartilhe o que pensa com a gente nas redes sociais, e para ficar por dentro de tudo que envolve o drama, fiquem sempre ligados aqui e nas páginas do Sobre Sagas!