O Diabo em Ohio é baseado em uma história real? Conheça o culto que inspirou a minissérie
A série 'O Diabo em Ohio' da Netflix é baseada em uma história real? Descubra aqui a história dos eventos reais que inspiraram a série.
A minissérie O Diabo em Ohio tem sido uma das mais aguardadas da Netflix recentemente, com a sua estreia marcada para acontecer no dia 2 de setembro (sexta-feira). Mas será que a nova produção é baseada em uma história real?
Pois aqui no Sobre Sagas você poderá saber se a mais nova produção da Netflix é ou não baseada em uma história real. Continue lendo e entenda todos os detalhes.
Sobre a série O Diabo Em Ohio
Uma menina chamada Mae busca refúgio na casa da psicóloga Suzanne Mathis, passando a morar lá junto com a família desta por um bom tempo. Após alguns dias, Mathis descobre que Mae é na verdade uma antiga membra de um culto satânico que acabou fugindo, e que agora está sendo perseguida pelos integrantes, que querem o seu retorno a todo custo.
A série está marcada para ser lançada no dia 2 de setembro (sexta-feira), e conta com os seguintes atores no elenco: Deschanel (Suzanne Mathis), Arthur Stars (Mae), Dotson (Jules Mathis), Jaeger (Peter), Celasco (Detetive Lopez), Newton (Helen) e Tan (Dani) como os atores principais.
A série possui 8 episódios com, aproximadamente 45 minutos, e foram dirigidos por John Fawcett, Brad Anderson, Leslie Hope e Steve Adelson. Embora a história se passe no estado de Ohio, nos EUA, os locais de filmagem utilizados são localizados na Columbia Britânica, no Canadá.
Como a produção é recente, além de ser uma minissérie (com uma história fechada), é provável que não haverá uma segunda temporada muito cedo.
O Diabo em Ohio é ou não baseado em uma história real?
A história da série é na verdade baseada em um livro escrito por Daria Polatin, que está trabalhando na produção da série. O livro conta a história dos eventos reais que aconteceram no Estado de Ohio nos EUA no final dos anos 1980, segundo a produtora executiva da série Rachel Miller.
Polatin publicou o livro em 2017, tornando-se um sucesso de vendas. Após a escritora ter ouvido falar do caso real, ela havia dito que precisava contar a história do caso em uma entrevista na revista The Dispatch.
No livro, a escritora fez diversas adaptações, como inventar uma cidade fictícia onde a história do livro se passa e contar todo o caso do início ao fim. Embora o livro conte fale sobre um caso verídico, a escritora ressaltou que não é um documentário, mas sim apenas uma forma diferente de contar uma história.
Os acontecimentos reais que inspiraram o livro e a série
O culto retratado no livro e na série era liderado por Jeffrey Lundgren, e o culto em si era uma sociedade cristã que interpretava a bíblia de uma forma não ortodoxa, e até mesmo indo contra os ensinamentos cristãos.
O local onde Jeffrey e seus seguidores moravam era uma fazenda pertencente à família Averey, que haviam cedido o local para o líder e seus seguidores, pois os Averey também eram membros do culto.
Embora os Averey fossem membros do culto, Jeffrey passou a questionar a lealdade da família e, no dia 17 de abril de 1989, mandou assassinar todos os membros da família e enterrá-los em uma cova grande com espaço para cinco pessoas, a quantidade total dos membros da família.
Nesse dia, Dennis Averey, o pai da família, foi o primeiro a ser morto, sendo amordaçado e depois baleado com dois tiros. Após ele, a sua esposa, Cheryl, foi a segunda vítima, sofrendo as mesmas consequências que Dennis sofreu, sendo baleada duas vezes.
As três filhas do casal, Trina de 15 anos, Becky de 13 anos e Karen de 6 anos, foram todas assassinadas e enterradas com os seus pais. Após os acontecimentos, uma menina que fazia parte do culto, chamada Mae, fugiu e buscou refúgio na casa de uma psicóloga chamada Suzanne Mathis.
Após Mae ter sido acolhida por Mathis, a psicóloga soube da existência do culto e das atrocidades cometidas por Jeffrey. Logo depois a polícia de Ohio começou a investigar o caso e descobriram coisas surpreendentes.
Jeffrey foi acusado de homicídio e foi condenado à pena de morte, tendo sido executado em 2006. O celeiro onde ele e os membros do culto moravam foi demolido em 2007 e uma igreja foi erguida no local que existe até hoje.
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