O Diário de um Serial Killer: Conheça a história real que inspirou o novo documentário da Netflix
O Diário de um Serial Killer, novo documentário da Netflix, é baseado em uma história real? Conheça o caso verdadeiro aqui no Sobre Sagas!
Tendo a sua estreia nessa quarta-feira (07), o novo documentário da Netflix, Assassino Indiano: O Diário de um Serial Killer, retrata um caso brutal de diversos desaparecimentos e assassinatos na Índia no início dos anos 2000.
Mas agora você deve se perguntar: a história é baseada em uma história real? Confira aqui no Sobre Sagas tudo sobre a verdadeira história que inspirou a nova série de investigação da Netflix.
Sobre O Diário de um Serial Killer
Após um advogado que trabalhava para um jornal local ter desaparecido, teve início um longo caso criminal que levaria a um fim perturbador. Após a polícia ter encontrado e prendido um suspeito, o caso foi denominado como fechado, mas um diário foi encontrado com o nome de diversas pessoas, incluindo o do jornalista.
Assim, a polícia reabriu o caso e começou uma das maiores investigações de assassinatos da Índia nos últimos anos, que levaria ao descobrimento de uma das pessoas mais cruéis que já viveram no país.
A série Assassino Indiano já possui uma temporada e foca nos crimes cometidos por Chandrakant Jha, conhecido na Índia como o Estripador de Déli. Hoje, uma nova temporada foi lançada, dessa vez tratando dos crimes cometido por um outro serial killer indiano: Raja Kolander, responsável pelo sequestro e assassinato de 15 pessoas.
A história real que inspirou a nova produção original da Netflix
Em 14 de dezembro de 2001, um jornalista chamado Dhirendra Singh, que trabalhava para um jornal local chamado Aaj, foi dado como desaparecido após não retornar para casa por 2 dias.
Após o desaparecimento do jornalista, a equipe do oficial da polícia Tripathi rastreou as ligações do celular do desaparecido, que levou a uma chamada telefônica reveladora feita no dia 16 de dezembro do mesmo ano.
A chamada havia sido feita para uma casa específica no bairro de Chheoki, próximo a uma grande área industrial chamada de Naini, localizada nos arredores da cidade de Prayagraj, local onde o crime ocorreu.
Embora não houvesse nada de importante ligado à casa na qual a chamada telefônica havia sido feita, a linha telefônica foi crucial para a investigação do caso, pois pertencia a uma mulher, chamada Phoolan Devi, e seu marido, Raja Kolander.
A investigação levou à descoberta de uma casa abandonada em Naini pertencente à Kolander, que levou a descobertas chocantes quando os policiais entraram na casa e exploraram os arredores.
Os hábitos perturbadores de Raja Kolander
Kolander era o responsável pelo desaparecimento do jornalista e pela morte de outras 14 pessoas, tendo as levado até a casa abandonada e as assassinado brutalmente. Porém, acredita-se que o número de vítimas de Kolander seja ainda maior, pois ele era o chefe de uma organização criminosa de roubo de carros, assassinando os motoristas dos automóveis que ele e seus comparsas haviam roubado.
Após o descobrimento da casa, Kolander se entregou para a polícia e se declarou culpado de todos os crimes que havia cometido. Na casa, também foi encontrado o famoso diário, contendo o nome de todas as suas vítimas, e uma descrição detalhada das atrocidades cometidas em cada uma delas.
Foi descoberto que o seria killer possuía hábitos de canibalismo, cozinhando órgãos e membros dos corpos das suas vítimas, principalmente o cérebro. Após devorá-lo, ele iria conversar com os crânios e mantê-los como troféus. Além disso, ele pintaria as caveiras de diversas cores e as penduraria em galhos de árvores próximos à casa.
Houve duas principais teorias por trás das atrocidades cometidas por Kolander: ou ele comia os cérebros das suas vítimas para aumentar sua inteligência, ou ele praticava rituais que envolviam canibalismo, embora nenhuma das duas teorias foram confirmadas.
Segundo a confissão de Kolander, o jornalista havia ficado sabendo do seu negócio de roubo de automóveis, sem querer deixá-lo descobrir mais detalhes do assunto, Kolander resolveu acabar com ele de vez, assassinando-o e escondendo o seu corpo cerca de 130 km da localização da sua casa.
O que houve com Kolander após sua confissão?
Embora ele houvesse se declarado culpado, ele só foi condenado mais de 10 anos depois, recebendo a pena de prisão perpétua por causa do assassinato do jornalista, embora nunca fosse declarado culpado dos outros assassinatos e do roubo de automóveis.
Inicialmente, ele havia sido mantido preso na prisão de Naini, mas acabou sendo transferido para a prisão de Unnao, onde ele está até hoje. Uma curiosidade é que seu nome de batismo não é Raja Kolander, mas sim Ram Niranjam.
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