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O Paciente: Por que essa série super elogiada pela crítica está dividindo opiniões no Star+? Descubra!

"O Paciente" é um drama super elogiado que acabou de chegar ao star+, mas que tem dividido opiniões. Saiba o porquê.


Em 2022, o Star+ se tornou uma das maiores referências quando o assunto são séries aclamadas por público e crítica. Continuando essa tendência, há poucos dias a plataforma lançou no Brasil a minissérie O Paciente, um suspense dramático que estreou nos Estados Unidos há alguns meses, e se tornou uma das series mais comentadas do ano.

Apesar disso, desde que colocou seus 10 episódios à disposição do público brasileiro, as opiniões sobre ela tem sido bastante variadas.

Claro que essa não é a primeira vez que uma produção elogiada pela crítica, acaba não tendo o mesmo apelo sobre o espectador final.

Assim, essas produções costumam ser rotuladas como “não é para todo mundo”, o que não está errado, já que gostos diferem bastante, e O Paciente, particularmente, é uma série capaz de mexer de forma variada com o emocional do público.

Bem, dito tudo isso, se você viu essa minissérie na Star+, mas ficou na dúvida sobre assistir ou não, nesse texto nós vamos tentar explicar o porque de ela estar dividindo as opiniões. Com isso, pode ser que fique mais fácil decidir se assiste ou não.

Sobre O Paciente

Alan Strauss (Steve Carellé um psiquiatra que acaba se tornando refém de Sam Fortner (Domhnall Glesson) um homem complicado que acaba se revelando um serial killer.

Fortner tem um objetivo muito claro com o sequestro de Strauss: o criminoso se sente desesperado para que o médico o cure de seus impulsos assassinos. Por outro lado, o paciente se mostra de certa forma avesso à terapia pela qual tanto implorou.

Assim, Strauss tem pouco tempo para tentar entender a mente de seu sequestrador antes que esse decida matar novamente. O cativeiro no entanto, acaba se tornando uma tortura ainda maior para o médico, já que além de confrontar seus próprios demônios do passado, ele precisa lidar com o pavor constante de ser a próxima vítima de Fortner.

Por que O Paciente divide opiniões?

Bem, a verdade é que entender o porque de O Paciente separar o público entre aqueles completamente arrebatados pela série, e aqueles que odiaram o show com força, não é tão difícil assim.

Acontece que, de forma geral, podemos dizer que esse é um programa que lida com temas bastante complicados, emocionalmente falando. Assim, não é de surpreender que parte do público não tenha mantido o interesse na série.

Mas vamos ampliar essa análise nos parágrafos a seguir.

Temas sensíveis inseridos em um contexto claustrofóbico

O Paciente é daqueles dramas que não economizam na forma como aprofunda temas sensíveis. E o “pior” de tudo isso, é que eles serão tratados em um contexto onde o terapeuta (que possui suas próprias questões psicológicas) está em cativeiro.

Ou seja, assuntos como o luto, a culpa e a morte são discutidos em um ambiente que por si só, é perturbador.

Dessa forma, é fácil concluir que essa série pode não ser ideal para pessoas com sensibilidade a certos temas.

Ritmo lento

O Paciente possui 10 episódios, e a maior parte deles tem pouco mais de 20 minutos. E apesar de essa duração não ser comum em séries de gênero parecido, rapidamente se entende o porque dessa decisão dos produtores.

O programa possui um ritmo denso e lento.

Na maior parte do tempo, é como se o espectador participasse de uma sessão de terapia pesada. Ou seja, com episódios mais longos seria ainda mais difícil de digerir essa história.

A verdade é que esse fato pode tornar a história desinteressante e até mesmo chata para algumas pessoas, resultando em opiniões negativas para a série.

O desfecho

Por fim, o motivo campeão de reclamações entre aqueles que não gostaram da série é seu desfecho.

Muitas pessoas citam que sentiram uma grande decepção com o modo como as coisas se dão na parte final do programa. Alguns espectadores citam uma quebra de expectativa, enquanto outros chegam a falar que sentiram que perderam tempo acompanhando todos os episódios.

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Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.