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“O Paciente Perdido” é baseado em história real? Conheça a inspiração para o novo filme da Netflix!

Está se perguntando se "O Paciente Perdido" é baseada em fatos reais? Então confira qual foi a verdadeira inspiração do diretor do filme.


O Paciente Perdido é o novo suspense misterioso da Netflix, que desde a estreia na última sexta-feira (25), já “explodiu” o cérebro dos espectadores que tentavam desvendar sua história.

Por sorte, diferente de outros tantos suspense psicológicos da Netflix, O Paciente Perdido tem um final que amarra todas as pontas. E apesar de surpreendente, é fato que a explicação da história tem bastante lógica. Por isso, muita gente passou a se perguntar se, afinal, o filme é baseado em uma história real.

Sobre esse assunto, nos próximos parágrafos a gente te conta qual a verdadeira inspiração para a surpreendente história dirigida por Christopher Charrier.

A verdadeira inspiração para O Paciente Perdido

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Atenção: spoilers da narrativa de O Paciente Perdido a seguir.

No novo filme da Netflix, acompanhamos a jornada de um jovem que passou três anos em coma, apenas para acorda e perceber que não tinha lembranças da noite em que toda sua família foi assassinada.

Apesar de incomum, é certo que esse poderia ser o enredo de uma vivência real. Porém, esse não é o caso de O Paciente Perdido.

Ao invés de ser inspirado em uma história real, esse filme francês é baseado na HQ homônima do quadrinista Timothé Le Boucher. 

Muito reconhecido em meio aos fãs de quadrinhos contemporâneos, Le Boucher lançou Le Patient em 2019. Dessa forma, quando conheceu a história, o diretor Christopher Charrier logo entrou em contato com o autor para comprar seus direitos de adaptação.

Em entrevista ao ToutelaTele, o cineasta contou que assim que finalizou as negociação com Le Boucher, ele passou cerca de dois anos inteiros “obcecado” pela história. Segundo ele, desde o início ele sabia as modificações na narrativa que precisavam ser feitas para caber melhor em uma obra cinematográfica, e que fez questão de deixar que o autor estivesse o tempo todo a par disso.

Desde o início, eu havia avisado Timothé que ia traí-lo um pouco. Mantivemos contato constante, ele leu todas as etapas da escrita e, com Élodie Namer, a roteirista, criamos um novo universo baseado nas minhas obsessões em torno dos tormentos da adolescência e da juventude,” disse Charrier.

Dessa forma, o resultado que os espectadores conferiram na Netflix, não é exatamente o mesmo que os leitores encontram na gaphic novel. Ainda assim, a essência e as principais reviravoltas da história, permaneceram no material adaptado.

Algumas diferenças entre a HQ e o filme

É fato que quase nunca dá  muito certa transportar uma obra literária à risca para as telas, sendo assim adaptações e modificações são sempre necessárias.

Foi pensando assim, e com a aprovação do autor da história original que Charrier completou sua própria versão de O Paciente Perdido.

Em relação as diferenças entre a HQ e o filme, alguns detalhes pertinentes foram modificados.

Para começar, o nome do protagonista da história não é o mesmo em ambas as versões da história. Enquanto na HQ acompanhamos a amnésia de Pierre, no filme é Thomas quem aparece como o paciente desmemoriado.

Além disso, a HQ já começa deixando claro que Laura, a irmã de Pierre é a assassina da família. No caso, logo no início da história vemos ela ser presa com uma faca na mão e coberta de sangue. Bem, ao menos até a história ser totalmente explicada no final da história.

A explicação da psicóloga Anna para seu paciente em relação à sua irmã, também é diferente. Enquanto nos quadrinhos Anna diz a Pierre que inicialmente ela tratou Laura, mas que essa acabou tirando a própria vida, no filme a psicóloga conta à Thomas  que sua irmã desapareceu na noite do crime.

No filme Thomas passa três anos em coma e acorda aos 19 anos. Já na HQ, Pierre tem 21 anos quando acorda, e os assassinatos ocorreram 6 anos antes disso.

O Paciente Perdido é protagonizado por Txomin Vergez Clotilde Hesme, e está disponível para todos os assinantes da Netflix!

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E então, você imaginava que que essa seria a inspiração para o novo filme francês da Netflix? O que achou do longa? Conta para a gente aqui nos comentários!

Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.