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O Paciente Perdido: jovem acorda do coma e tenta lembrar do assassinato da família em novo filme Netflix. Vale a pena assistir?

"O Paciente Perdido" é o novo filme de suspense e mistério da Netflix. Conheça e veja a nossa opinião sobre se vale a pena assistir.


Mistérios envolvendo amnésia se tornaram quase que um subgênero do cinema, e é exatamente esse o tema abordado em O Paciente Perdido, o suspense francês que acabou de estrear na Netflix.

Apostando no estilo “quebra cabeças”, o filme é dirigido por Christopher Charrier e é baseado em uma HQ de Timothé Le Boucher.

O longa chegou à Netflix sem muito alarde nessa sexta-feira (25). No entanto, considerando o potencial de sua história, o boca-a-boca na internet de quem conferir o longa, deve fazer com que ele se torne popular rapidinho.

Nós, aqui do Sobre Sagas já vimos o filme, e nesse artigo vamos te contar se realmente vale a pena dar uma chance para essa história cheia de mistérios. Confira!

Sinopse de O Paciente Perdido

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Thomas (Txomin Vergez), é um jovem francês que acorda assustado em um quarto de hospital. O que ele descobre pouco tempo depois é que três anos antes sua família foi assassinada, e durante esses anos ele permaneceu em coma.

O grande impasse é que Thomas não tem lembranças da noite do assassinato onde seus pais e um primo morreram, e sua única irmã desapareceu. Dessa forma, Anna (Clotilde Hesmeé a psicóloga do hospital designada a ajudá-lo a lembrar, afinal, ele é o único que pode dar respostas concretas para as autoridades.

Ao iniciar o tratamento com Anna, aos poucos Thomas acessa flashs de seu passado em família, pouco a pouco, se aproximando da verdade que pode explicar o que, afinal, aconteceu com ele e com os outros.

Vale a pena assistir ao filme?

O Paciente Perdido facilmente é um dos suspense mais interessantes lançados esse ano pela Netflix. Dessa forma, de maneira simples a resposta é sim, vale muito a pena dar uma chance para esse filme.

Quebra-cabeças é a melhor forma de descrever esse filme, que envolve o espectador desde o início e por vezes o coloca na pele do protagonista Thomas.

Thomas, a única vítima de um massacre que acometeu sua família, foi encontrado em sua casa, com um punhal na barriga que gerou um ferimento grave o bastante para mantê-lo apagado do mundo por três anos.

Sem memórias do acontecimento mais traumático de sua vida, as coisas se tornam ainda piores para o jovem quando ele começa a ter visões de elementos assustadores. Esse, aliás, é um ponto muito interessante acrescentado pelo diretor Christopher Charrier , que adaptou a história em quadrinhos na qual o filme é baseado.

Afinal, as alucinações de Thomas induzem a criatividade do público. Isso porque o tempo todo nos perguntamos se, afinal, elas são reais, e podem querer dizer que algo de sobrenatural foi o causador da tragédia.

Para além disso, temos a figura da irmã desaparecida, Laura. Laura consegue ser uma personagem ainda mais interessante do que o próprio Thomas, já que desde que aparece fica difícil entender exatamente qual o mecanismo entre ela e sua família.

Tal qual seu irmão, Laura gera no espectador diversas suposições, assim como o restante da família de Thomas. Adiantamos, porém, que possivelmente expectativas serão quebradas conforme os minutos do filme avançam.

Em resumo, O Paciente Perdido é um filme de mistério que corresponde muito bem as expectativas, e eleva sua história já bastante interessante com atuações à altura.

Destaque para a ótima Clotilde Hesme, que ganhou os holofotes mundiais com seu desempenho na série Lupin. Mais uma vez, com sua caracterização de psicóloga misteriosa, a atriz prova porque é considerada uma das melhores de sua geração na França.

Por fim, para quem tem problemas com desfechos decepcionantes, isso com certeza não será um problema de O Paciente Perdido. O final é bastante bem amarrado, e dificilmente o espectador ficará com a sensação de “não entendi”.

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Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.