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O Pálido Olho Azul: Conheça o livro que inspirou o novo filme de Christian Bale para a Netflix

“O Pálido Olho Azul” é o suspense gótico cheio de estrelas que já está na Netflix. Conheça o livro que inspirou o filme.


Christian Bale, um dos maiores nomes de Hollywood, acaba de estrear seu mais novo trabalho com selo de original Netflix. O Pálido Olho Azul é um thriller criminal gótico, ambientado no século XIX e que investiga uma série de assassinatos em uma Academia Militar.

Como se apenas a narrativa investigativa não fosse o bastante, o filme ainda coloca o famoso escritor Edgar Allan Poe como um dos protagonistas da história.

O Pálido Olho Azul é dirigido e roteirizado por Scott Cooper, porém, os créditos pela história não são do cineasta, já que o filme é a adaptação do livro de mesmo nome do escritor Louis Bayard.

Assim, a adaptação em filme que chega à Netflix nessa sexta-feira (6) era bastante aguardada, e ficou ainda mais quando o seu elenco multipremiado passou a ser revelado nos trailers do longa.

Bem, se você já conseguiu assistir O Pálido Olho Azul, sabe que ele se trata de um suspense bastante detalhado, um pouco perturbador, e surpreendente, para todos os efeitos. Assim, a seguir nós te apresentamos melhor o livro que inspirou esse provável sucesso do streaming.

Conheça o livro “O Pálido Olho Azul”

O Pálido Olho Azul Conheça o livro que inspirou o novo filme de Christian Bale para a Netflix

Louis Bayard se tornou um nome relativamente conhecido no meio literário em 2003 quando lançou o romance Mr. Timothy. Muito elogiado, o livro se tornou o principal marco da carreira do autor. Pelo menos até lançar O Pálido Olho Azul três anos depois.

No livro que acaba de se tornar filme da Netflix, a West Point Academy de 1830 era um local rígido o bastante para tornar um caso de suicídio algo “comum” até certo ponto. Porém, quando a jovem vítima de enforcamento da vez teve seu corpo roubado e seu coração literalmente arrancado do peito, as autoridades do local sabiam que algo estava mais errado do que julgaram inicialmente.

Assim, como modo de evitar um escândalo envolvendo o nome da Academia, o detetive aposentado Augustus Landor foi contratado para resolver o caso.

Viúvo, solitário e infeliz, Landor inicia os interrogatórios entre os conhecidos do jovem enforcado, e é em meio a isso que acaba notando um cadete de vinte e poucos anos, temperamental e uma grande queda pela bebida e pela poesia. Edgar Allan Poe é o nome do cadete, que entre as várias peculiaridades, guarda um passado sombrio que muda cada vez que é contado à alguém.

Landor sente que apesar da irresponsabilidade e gosto para bebida, Poe lhe pode ser realmente útil durante sua investigação graças a seu apurado senso de observação. Assim, o jovem cadete e o detetive solitário iniciam sua relação estranhamente acolhedora, forjada na descoberta de sociedades secretas, cultos macabros, e seus próprios segredos que, de alguma forma, podem ser mais perturbadores do que as próprias mortes que estão investigando.

A primeira edição de O Pálido Olho Azul  foi publicada em 2006, e recebida com grande aclamação por parte da crítica que considerou o novo livro de Bayard semelhante a um clássico perdido nas bordas do tempo ao invés de um romance contemporâneo que tenta, pretensiosamente, se parecer com uma obra antiga.

Desde então a obra foi traduzida para 11 línguas e se tornou o romance mais famoso de Bayard que passou a ser conhecido por outras obras que sempre trazem uma figura histórica como um personagem importante.

A produção de “O Pálido Olho Azul”

Falando recentemente sobre o lançamento de O Pálido Olho Azul na Netflix, o diretor Scott Cooper revelou que a primeira vez que conversou com Christian Bale sobre uma adaptação do livro foi há cerca de 10 ou 11 anos atrás.

Segundo o cineasta, o livro de Bayard lhe foi apresentado por seu pai em meados de 2010, pouco tempo após o diretor ter emplacado o sucesso Coração Louco, nos cinemas.

“[…]Meu pai me enviou o romance. Assim como Poe, passei meus anos de formação na Virgínia, meu pai ensinava literatura e inglês e disse que leu um romance muito inteligente, em que Poe está no centro de uma história de detetive”, disse o diretor à publicação.

Dessa forma, Cooper interessado em mostra um lado desconhecido de Allan Poe para as pessoas, comprou os direitos de adaptação da obra. Segundo ele, foram necessários entre 20 e 30 rascunhos para chegar ao roteiro ideal que colocou na tela com Bale e Harry Melling como seus protagonistas.

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E você, o que achou da adaptação de O Pálido Olho Azul da Netflix? Conta pra gente aqui nos comentários.

Formada em Marketing e pós graduanda do curso de Língua Portuguesa e Literatura. Trabalha na área de comunicação como Criadora de Conteúdo além de fazer trabalhos de atuação e locução para materiais em vídeo. Pseudo-cinéfila e apaixonada por todo universo Geek.