Operação Obscura – Vale a pena assistir a esse novo terror no top 10 da Netflix?

Operação Obscura é um filme que mistura terror sobrenatural com drama policial, lançado em 2020 e que recentemente ganhou destaque no Top 10 da Netflix.

Dirigido por Malik Vitthal, o longa faz uma mistura de suspense investigativo, com elementos assustadores e uma crítica social sobre brutalidade policial e racismo. Apesar da proposta interessante, o filme dividiu opiniões — e é exatamente isso que vamos explorar aqui.

Sinopse de “Operação Obscura”

A trama acompanha a policial Renee Lomito-Smith (Mary J. Blige), que se vê envolvida em um mistério aterrorizante quando seu colega Kevin Ganning morre em circunstâncias estranhas, capturadas parcialmente por câmeras corporais.

Ao investigar, Renee descobre que quem está por trás do crime, é alguém que ninguém jamais imaginaria, ou acreditaria em sua posição.

Conforme ela se aprofunda no caso, Renee enfrenta resistência de dentro da própria corporação, que tenta esconder outros crimes e manter tudo em sigilo.

Elenco

O filme conta com a participação marcante de Mary J. Blige, que interpreta Renee. Ao lado dela, está Nat Wolff, conhecido por papéis em Death Note e A Culpa é das Estrelas, que vive o policial novato Danny Holledge.

 Também compõem o elenco David Zayas, como o sargento Kesper, e Anika Noni Rose, que interpreta Taneesha Branz. Outros nomes importantes são David Warshofsky, que vive o policial corrupto Dario Penda.

Vale a pena assistir “Operação Obscura”?

Se você é fã de terror que sai do óbvio e gosta quando o gênero dialoga com questões sociais, Operação Obscura pode ser uma boa pedida.

O filme tenta algo diferente ao unir o suspense policial — com aquela aura investigativa — a um horror que não depende apenas de sustos fáceis, mas de um clima denso e inquietante.

Por outro lado, quem espera um terror clássico, cheio de sustos bem coreografados, pode acabar se frustrando. A crítica aponta que o longa oscila bastante, em alguns momentos sendo previsível e em outros pecando no ritmo.

A atuação de Mary J. Blige é discreta, adequada ao tom do filme, mas sem grandes explosões dramáticas, enquanto Nat Wolff ajuda a equilibrar o tom com seu personagem mais leve.

O filme também traz uma reflexão pesada sobre abuso de poder e racismo estrutural, mesmo que não seja o mais aprofundado possível. Para quem curte histórias com pitadas políticas e sociais dentro do terror, Operação Obscura oferece bastante material para pensar — e para se assustar.

Mesmo com as críticas mistas, o longa mantém seu público interessado, especialmente pelo clima de mistério e pela abordagem do tema, o que pode ser um diferencial para quem gosta de um terror com conteúdo.