“Orações para Bobby”: trágico, mas importante, esse é um filme imperdível

“Orações para Bobby” é um filme dramático televisivo que estreou na rede Lifetime em 24 de janeiro de 2009. O filme é baseado no livro de mesmo nome de Leroy F. Aarons, que por sua vez é baseado na história verdadeira da vida e legado de Bobby Griffith, um jovem gay que se suicidou em 1983 devido à homofobia de sua mãe.

O filme foi assistido por mais de 6 milhões de telespectadores em sua exibição inicial de dois dias. Recebeu críticas positivas dos críticos e foi indicado para dois Prêmios Emmy do horário nobre: Melhor Filme para Televisão e Melhor Atriz Principal em uma série ou filme para Weaver, que também foi indicada ao Prêmio Globo de Ouro e ao Prêmio Screen Actors Guild.

História e premissa de “Orações para Bobby”

O filme conta a história de Mary Griffith, uma cristã devota que cria seus quatro filhos – Ed, Bobby, Joy e Nancy – de acordo com os ensinamentos evangélicos de sua igreja presbiteriana local no final dos anos 1970 e início dos anos 1980 em Walnut Creek, Califórnia.

Quando Bobby revela para a família que é gay, a vida de todos muda completamente. Sua mãe decide levá-lo a um psiquiatra, que explica aos pais de Bobby que a homossexualidade é o resultado de uma falta de relacionamento próximo com os pais.

Mary acredita que pode convertê-lo e pede que ele ore mais e encontre conforto nas atividades da igreja, além de reservar um tempo especial para se aproximar de seu pai.

Enquanto passa esse tempo com o pai, Bobby revela seu desejo de se tornar escritor, mas o pai diz que “alguns sonhos simplesmente não são realistas”. A família gradualmente aceita a homossexualidade de Bobby, exceto Mary, que acredita que Deus pode curá-lo.

Elenco de “Orações para Bobby”

• Sigourney Weaver: interpreta Mary Griffith, a mãe de Bobby e seus irmãos que os cria seguindo a fé evangélica;
• Henry Czerny: interpreta Robert Griffith, o marido de Mary e o pai de Bobby que procura passar mais tempo com seu filho;
• Ryan Kelley: interpreta Bobby Griffith, o personagem principal do filme;
• Austin Nichols: interpreta Ed Griffith, o irmão de Bobby que revela o segredo do irmão para sua mãe;
• Carly Schroeder e Shannon Eagen: interpretam Joy e Nancy Griffith (respectivamente), as duas irmãs de Bobby;
• Scott Bailey: interpreta David, o namorado de Bobby que acaba o traindo com outra pessoa;
• Rebecca Louise Miller: interpreta Jeanette, a prima de Bobby que oferece um lugar para ele morar em Portland;
• Lee Garlington: interpreta o psicoterapeuta de Bobby, que diz para ele passar mais tempo com seu pai;
• Madge Levinson: interpreta a avó de Bobby e a mãe de Mary;
• Marshall McClean: interpreta o reverendo Owens, padre da igreja que Mary frequenta;
• Susan Ruttan: interpreta Betty Lambert, uma amiga de Bobby que o encoraja a participar de uma parada LGBT;
• Dan Butler: interpreta o reverendo Whitsell, que diz a Mary que a homossexualidade de Bobby não é um pecado.

Por que esse é um filme importante de se assistir?

“Orações para Bobby” é um filme importante de se assistir porque aborda temas relevantes como a aceitação da homossexualidade e os danos causados pela homofobia.

O filme retrata a história real de um jovem gay que tirou a própria vida devido à falta de aceitação de sua mãe, mostrando o impacto que a intolerância pode ter na vida de uma pessoa.

Bobby Griffith nasceu em 1963, e aos vinte anos de idade, em 27 de agosto de 1983, ele pulou de um viaduto sobre uma autoestrada em Portland, Oregon, onde havia se mudado. Ele havia passado por 4 anos de extrema pressão por parte da sua família, principalmente por sua mãe devido a sua homossexualidade, deixando várias anotações em um diário que descreviam como a desaprovação da sua família e como a religiosidade de uma igreja que o condenava ao inferno fizeram com que ele tomasse essa decisão.

Além disso, o filme traz à tona questões sobre a interpretação religiosa e o papel da igreja na aceitação de pessoas LGBTQ+. “Orações para Bobby” é um drama emocionalmente impactante que nos lembra da importância de aceitar e amar as pessoas como elas são, independentemente de sua orientação sexual.

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