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The Witcher | Primeiras impressões: 2ª temporada investe em novos monstros e ritmo eletrizante

Ansioso pela 2ª temporada de "The Witcher"? Já assistimos os 6 primeiros episódios dela! Confira nossas primeiras impressões.


The Witcher

Faltam poucos dias para que um dos maiores sucessos da Netflix retorne para a plataforma de streaming! A série original The Witcher“, estrelada pelo astro britânico Henry Cavill, retorna para um novo ano na sexta-feira da próxima semana (17), e para que possamos compartilhar nossas opiniões com nossos leitores, o streaming já liberou os seis primeiros capítulos do novo ano para o Sobre Sagas.

Para que vocês possam se preparar para o que vem a seguir, nós pontuamos alguns elementos da série que ganharam destaque neste novo ano. Aqui, é importante deixar claro que esse texto não possui SPOILERS relevantes sobre o enredo. Confira nossas primeiras impressões sobre a 2ª temporada:

Universo é expandido de forma instigante

The Witcher: 2ª temporada expande universo da série (Imagem: Divulgação/Netflix).

Por se tratar de uma saga de livros que se encaixaria perfeitamente naquilo que J.R.R. Tolkien define como uma mitopéia“, é claro que a expansão desse universo mitológico cheio de preceitos e referências fantásticas continua a ser um destaque na 2ª temporada da série. Tudo isso, é claro, graças ao trabalho instigante da equipe de roteiro e da showrunner Lauren Schmidt Hissrich, que conseguem respeitar a obra original e ainda assim propor boas surpresas para quem já conhece os livros.

Na 2ª temporada, como boa parte dos preceitos desse universo já estão estabelecidos, o roteiro consegue explorar com mais profundidade as características e a histórias das criaturas e entidades que envolvem esse mundo. A origem e os poderes dos bruxos, inclusive, ganha cada vez mais destaque à medida que parte do enredo se desenvolve na fortaleza de Kaer Morhenonde os bruxos da Escola do Lobo – como o próprio Geralt – foram treinados.

Os monstros, cada vez mais perigosos, também ganham destaque na 2ª temporada da série. Ao oferecer uma trama menos linear, inclusive, o roteiro consegue inserir ainda mais suspense e ação nos conflitos entre as criaturas e um Geralt que, cada vez mais confiante, utiliza seus poderes com mais frequência em batalha.

Ritmo mais acessível e ritmo eletrizante

The Witcher: (Imagem: Divulgação/Netflix).
Ritmo eletrizante da 2ª temporada é um dos principais destaques da produção original (Imagem: Divulgação/Netflix).

Outro ponto que a 2ª temporada de The Witcher” supera seu ano anterior é o ritmo da série. Na temporada anterior, os roteiristas do título enfrentaram grandes desafios ao narrar uma história que se passa em diferentes locais, contextos e, principalmente, períodos de tempo. Além disso, boa parte dos episódios focavam suas esforços em apresentar aos espectadores os preceitos desse universo, na tentativa de garantir uma experiência imersiva. Isso fez com que, inevitavelmente, a primeira temporada enfrentasse alguns problemas em relação ao seu ritmo.

Em seu segundo ano, onde esses preceitos já estão estabelecidos, os personagens já são conhecidos e o enredo se passa em linhas temporais paralelas, o ritmo de “The Witcher” melhora substancialmente, permitindo que os roteiristas invistam seu tempo em desenvolver os personagens da série e apostar cada vez mais em sequências de ação e suspense.

Desenvolvimento dos personagens

Arco de Ciri é um dos maiores destaques do novo ano da série (Imagem: Divulgação/Netflix).

Apesar dos personagens conseguirem conhecer um lado mais familiar e paternalista de Geral em seu segundo ano, o grande destaque da 2ª temporada da série é, inquestionavelmente, o desenvolvimento da Princesa Cirilla, interpretada por Freya Allan. A evolução pessoal de uma princesa indefesa até uma guerreira rumo à sua independência transforma o arco de Ciri em um dos grandes pontos positivos da 2ª temporada da série.

Outro destaque gigante se dá ao desenvolvimento da personagem Fringilla (Mimî M. Khayisa), que revela sua complexidade à medida que seu arco se aproxima dos elfos – entidades mitológicas que, assim como na maiores das obras de fantasia, são capazes de encantar os consumidores desse tipo de conteúdo.

Direção de Arte impecável

The Witcher: (Imagem: Divulgação/Netflix).
Trabalho de Direção de Arte de “The Witcher” deve arrecadar prêmios para a série  (Imagem: Divulgação/Netflix).

Este ponto não é exatamente uma surpresa. Os cenários, figurinos, fotografia e ambientação da série sempre foram o suprassumo da indústria cinematográfica. A grande surpresa, portanto, é o fato de que The Witcher” conseguiu se superar nesses quesitos. Os cuidados para que os elementos de cena narrassem uma história e contribuíssem para o clima do enredo se fazem presentes em todos os arcos da série.

Boa parte dessa evolução, nesse caso, está relacionada aos arcos de Nilfgard, que segue investindo em tons sombrios e militaristas, dos elfos, cuja sinuosidade e detalhismo das caracterizações remetem a elementos da natureza, e é claro, dos bruxos, onde o lado mais sombrio – e metalizado – desses elementos remetem ao lado menos emotivo e mais natural desses personagens.

A nossa crítica completa da 2ª temporada de The Witcher” será publicada no dia 17 de dezembro, quando os capítulos restantes da série já estiverem disponíveis na NetflixPara mais novidades sobre a série, continuem constantemente ligados aqui no Sobre Sagas!

Assista ao trailer da 2ª temporada de “The Witcher”:

Arquiteto e Urbanista aficionado por Cenografia e Cinema. Criador de conteúdo da área desde 2013 e apaixonado por adaptações cinematográficas, especialmente de fantasia.