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Toda Luz Que Não Podemos Ver: diferenças entre a série e o livro

"Toda Luz que Não Podemos Ver" é a grande estreia da semana na Netflix e aqui estão as principais diferenças entre o livro e a série.


A série Toda Luz que Não Podemos Ver, baseada no livro de mesmo nome escrito por Anthony Doerr, finalmente chegou à Netflix e já está conquistado um grande público com seu enredo emocionante e personagens cativantes.

No enredo, durante a invasão nazista à França, os caminhos de uma jovem cega e um jovem soldado alemão se cruzam através de transmissões de rádio que buscam trazer esperança. Em lados opostos do conflito, eles precisam desafiar seus próprios medos em busca de sobrevivência e proteção para aqueles que amam.

Apesar de serem fruto da mesma premissa, algumas diferenças podem ser encontradas entre a história apresentada no livro e sua adaptação para a televisão. A seguir, destacamos cinco pontos importantes que divergem entre o livro e a série Toda Luz que Não Podemos Ver.

Atenção, o texto a seguir contém spoilers, tanto da minissérie quanto do livro.

A Caça ao Mar de Chamas

No livro, a estratégia adotada para distrair o vilão é criar cópias do diamante conhecido como Mar de Chamas, com o intuito de desviar sua atenção da pedra real. Já na minissérie, a escolha foi por apresentar apenas uma pedra real como alvo da busca.

Essa mudança pode afetar a percepção dos espectadores, uma vez que o elemento da multiplicação das cópias é deixado de lado, focando-se apenas na importância de uma única peça preciosa.

A Morte do pai de Marie-Laure

toda luz que não podemos ver diferenças livro e minissérie - Copia

Um dos momentos mais marcantes tanto no livro quanto na minissérie é a morte do pai de Marie-Laure (Aria Mia Loberti), personagem principal da história.

Na série, a morte de Daniel LeBlanc (Mark Rufallo) ocorre após um interrogatório conduzido por Von Rumpel (Lars Eidinger), o antagonista. Já no livro, embora o interrogatório ocorra, é a própria Marie-Laure quem presencia a morte de seu pai, em um momento de grande impacto emocional para a jovem.

Essa alteração na forma como o evento é retratado proporciona distintas experiências de leitura e visualização.

A forma como Werner Descobre Marie

No desenrolar da história, o caminho de Werner Pfennig (Louis Hofmann) cruza com o de Marie-Laure, e a forma como ele descobre sua existência é apresentada de maneiras diferentes no livro e na série Toda Luz que Não Podemos Ver.

No livro, Werner encontra um rádio que pertencia ao pai de Marie-Laure e que é fundamental para a comunicação entre eles. Já na minissérie, o contato entre os personagens ocorre de forma mais casual, sem a presença do rádio.

Essa mudança na forma como Werner descobre a existência de Marie-Laure pode influenciar na construção das relações entre os personagens e no entendimento dos espectadores sobre a importância desse encontro.

O futuro do tio Etienne

No livro, o tio Etienne (Hugh Laurie), personagem que abriga Marie-Laure durante a ocupação nazista em Saint-Malo, é apresentado vivendo em um presente incerto, cujo destino é desconhecido. Já na minissérie, a trama opta por fornecer uma resolução mais clara para o personagem, revelando seu destino após os acontecimentos retratados.

Essa diferença pode trazer uma sensação de conclusão mais concreta para os espectadores da minissérie em relação à história do tio Etienne.

O final trágico de Werner Pfennig

Livro e minissérie Toda Luz que não podemos ver - Copia

O destino de Werner Pfennig, um dos protagonistas da história, também diverge entre o livro e a minissérie.

No livro, ele morre de forma trágica, como resultado de uma escolha que acaba lhe custando a vida. Já na minissérie, o desfecho do personagem é apresentado de forma mais sutil, deixando espaço para a interpretação do espectador. Essa variação no desfecho de Werner pode gerar distintos impactos emocionais nos leitores e espectadores.

E então, você já assistiu ou leu Toda Luz que não Podemos Ver? O que achou da história? Conta pra gente aqui nos comentários!

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Formada em Marketing e pós-graduada em Literatura, é uma apaixonada por romances "baratos", amante de filmes e séries de ficção científica e que decidiu que a terceira trilogia de Star Wars nunca existiu.