Narco-Santos: Conheça a história real que inspirou o dorama da Netflix

Você sabia que Narco-Santos, série sul-coreana policial da Netflix, é baseada em uma história real que aconteceu na América do Sul durante os anos 2000?

Sim, é isso mesmo. Caso você ainda não soubesse disso, aqui no Sobre Sagas você poderá conhecer a história do verdadeiro traficante retratado na série.

A história real por trás de Narco-Santos

Jo Bong Haeng, o principal antagonista da série, realmente existe, e, durante anos, ele comandou a movimentação de drogas da América do Sul para a Europa, utilizando vários coreanos contratados por ele para efetuarem o transporte.

Nos anos de 1990, Haeng havia criado um canal para movimentação e contrabando de drogas na Coréia do Sul. Em 1994, ele teve que fugir do país, não por causa do seu negócio ilegal, mas por ter sido acusado de fraude.

Temendo que seu império de contrabando na Coréia do Sul fosse descoberto caso ele fosse capturado, ele acabou vindo para a América do Sul, mais precisamente para o Suriname.

Após algum tempo no país, ele decidiu dar início ao seu negócio ilegal novamente e, durante os anos de 2004 e 2005, Haeng contrabandeou cerca de 48,5 quilos de cocaína para países europeus, faturando cerca de 160 bilhões de won (R$ 592.481.779 de reais).

Ele contratava somente pessoas de origem coreana para transportar as drogas, e    pagava até mesmo alguns milhões de won (moeda sul-coreana) por cada transporte. Em 2009, enquanto estava no Brasil, ele acabou sendo preso e foi deportado para a Coréia do Sul, onde ainda está até hoje.

Quanto da história retratada na série é verdadeira?

O criador da série, Yoon Jong-Bin, disse que inicialmente queria fazer um filme, mas, quando percebeu que não seria possível contar toda a história somente em 2 horas, resolveu adaptar o roteiro para uma série de 6 episódios.

Embora a série seja baseada em fatos reais, Yoon disse que vários momentos e acontecimentos foram dramatizados ou modificados para prender mais a atenção dos espectadores na série.

Por exemplo, alguns nomes, personagens e detalhes são fictícios, como o empresário Kang In-Gu, que se juntou a uma operação secreta para prender o traficante, e também o detalhe do traficante ter se passado como pastor e esconder as atividades do seu cartel utilizando a religião, que provavelmente não deve ter ocorrido na vida real.

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