Anticapitalista? Produtor de Round 6 desabafa sobre polêmicas críticas ao reality

O reality show “Squid Game: The Challenge” (que no Brasil é conhecido como “Round Six“) tem sido alvo de críticas polêmicas por sua existência, principalmente por ser baseado na popular série de drama da Netflix, “Squid Game”, e por colocar os participantes em jogos infantis distópicos por um prêmio de US$4,56 milhões.

Uma crítica recorrente em relação ao programa é a sua aparente superficialidade ao abordar o tema da desumanização do capitalismo, tema central na série original. Os críticos argumentam que o reality show explora de forma superficial as questões mais profundas apresentadas na série original.

Em uma nova entrevista, os produtores executivos do Studio Lambert, Stephen Lambert, Tim Harcourt e John Hay, responderam a essa crítica e explicaram que há mais elementos além do aspecto anticapitalista na história do programa.

Os produtores apontaram que o programa também é uma crítica ao comportamento competitivo e à forma como somos condicionados desde a infância a sermos ultra competitivos por meio desses jogos infantis. Eles argumentam que o reality show examina como o comportamento humano sob pressão pode ser interessante do ponto de vista do entretenimento televisivo.

Além disso, os produtores destacaram que o programa não se trata de pessoas necessitadas lutando desesperadamente para sobreviver, como é retratado na série original. Na verdade, o reality show apresenta pessoas que são apresentadas a uma oportunidade, o que diferencia a proposta do programa em relação à série original.

Por fim, os produtores admitem que há um elemento do “Round Six” original que não é totalmente explorado no reality show. No entanto, eles argumentam que esse elemento é apenas uma parte pequena e que o programa busca oferecer uma experiência diferenciada aos participantes e ao público.

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